Sindicato nega denúncias contra agentes do PB1

O Sindicato dos Técnicos e Agentes Penitenciários da Paraíba divulgou nota nesta segunda-feira (12) onde nega as denúncias de presos do presídio PB1, em João Pessoa, contra agente penitenciários que trabalham naquela instituiçao prisional. A denúncia foi publicada no Blog PolêmicaPB após a reportagem ter acesso a um manifesto assinado por detentos daquele presídio.

Confira a nota

SINTAPEN repudia denúncias infundadas contra agentes e diretores do Presídio PB1

O Sindicato dos Técnicos e Agentes Penitenciários da Paraíba (SINTAPEN) vem de público repudiar o conteúdo de uma carta publicada por setores da imprensa paraibana, na semana passada, com denúncias sem fundamento contra agentes penitenciários e diretores do Presídio PB1, em João Pessoa.

Os autores da carta – que seriam familiares de apenados daquela unidade prisional – dizem, por exemplo, que as refeições são de “péssima qualidade”, mas se esquecem de que são os próprios apenados quem fazem a comida das unidades prisionais paraibanas, inclusive a do PB1. Assim, qualquer falha no cozimento da alimentação não pode e nem deve ser atribuída a agentes ou diretores. Esses profissionais fazem o serviço de segurança do presídio, não de culinária.

O que muitos apenados – e familiares – querem mesmo é voltar ao tempo em que pizzas e lagostas eram servidas aos presos, regalia esta que não existe na atual administração daquele presídio. Os presos devem comer a refeição da casa, como os próprios agentes e diretores o fazem.

Enquanto familiares e detentos viram o rosto para refeições pagas pelo cidadão de bem, milhares de crianças morrem de fome ou em decorrência dela no Brasil, sendo esta uma indiscutível afronta aos ideais dos Direitos Humanos.

Outra acusação infundada diz respeito a práticas de maus tratos e torturas dos funcionários sobre os presos. Segundo o SINTAPEN apurou com agentes daquela unidade, a disciplina é rígida naquela casa penal, mas não a ponto de resultar em agressões físicas.

Os familiares dos detentos deveriam ser mais justos e dizer que a esmagadora maioria dos casos de tortura existentes nos presídios brasileiros parte dos próprios presos. Um olhar para a mulher alheia; uma dívida de míseros R$ 10,00 (por drogas!); uma rixa que vem da rua; qualquer futilidade é motivo de espancamento e tortura dentro das celas, entre os apenados. Aí sim existe tortura e agressão entre os presos. Quantos parentes de apenados já fizeram essa denúncia na imprensa?

Mas quando os agentes entram no pátio para evitar brigas, covardias e mortes – ou seja, para MANTER A ORDEM nos presídios –, logo são denunciados como violentos e torturadores.

A verdade é que quem não respeita as leis quando está nas ruas quase sempre não quer se adequar as normas de um presídio. Quem rouba, humilha e mata um cidadão pai de família para subtrair uma moto ou um aparelho celular não tem o mínimo respeito a servidores públicos responsáveis por sua custódia. Quem não atende ao pai nem à própria mãe em casa não quer ser “mandado” por um agente ou diretor de presídio.

Os supostos familiares que encaminharam tal carta à imprensa, exigindo “respeito e dignidade ao ser humano”, deveriam primeiro pedir aos próprios presos que não continuassem mais fazendo uso de torturas (físicas e psicológicas) contra apenados mais fracos no sistema prisional, ou até encomendando homicídios fora das unidades penais, fato que já é conhecido por toda a sociedade.

O SINTAPEN confia, acredita e APOIA o trabalho dos agentes e diretores da Penitenciária PB1, que sem dúvidas formam uma das melhores equipes de profissionais do sistema penitenciário paraibano.

A Diretoria

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