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SHOW DE PABLO VITTAR: Grupo LGBT acusa seguranças de violência e homofobia

As vítima de homofobia, transfobia e lesbofobia, vão se reunir nesta terça-feira (4) às 16h, com o Coordenador Especial da Diversidade Sexual do município, Nélio Geogini, e o Coordenador do Rio Sem Homofobia, Fabiano Abreu, no Palácio da Cidade, em Botafogo.

Um grupo de oito pessoas que assistia o show de Pabllo Vittar na área VIP do Clube Monte Líbano, na Lagoa, no Rio, na madrugada deste domingo (2), teria sido espancado por seguranças da festa depois de uma confusão próximo ao palco onde se apresentava a drag queen. Os convidados acusam os seguranças de homofobia na festa que foi a organizada pelo curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para ser um show com perfil inclusivo e de diversidade de gêneros, reunindo militantes do movimento LGBT carioca e universitários.

Vítimas afirmam terem recebido socos e chutes, alguns relatam terem sido jogados das escadas. O caso será investigado pela Polícia Civil e já está sendo acompanhado pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio) da Prefeitura da cidade.

Um consultor ambiental, de 27 anos, que preferiu que o seu nome não fosse revelado, disse ao “O Globo” que as agressões começaram por volta das 2h30. Como conta a vítima, eles foram convidados para a festa e iriam subir no palco na apresentação de Pabllo Vittar, mas foram barrados. “A confusão só começou mesmo quando um segurança, sem motivos, deu um murro no rosto de uma transexual”, disse ele.

A vítima garante que a agressão não foi mais um caso de violência, mas sim “um caso de LGBTfobia”. O jovem foi atendido no Hospital Miguel Couto e depois prestou queixa na 14ª DP, no Leblon.

Eu não tenho nenhuma dúvida que a agressão dos seguranças foi movida por um caso claro de LGBTfobia. Você acredita que as agressões ocorreriam da forma que aconteceram se no nosso lugar estivesse um grupo de meninas de classe média e branca? Foi um caso de LGBTfobia.”

O caso foi registrado como lesão corporal e está sendo investigado. As imagens das câmeras de segurança do clube devem ajudar na investigação, bem como a lista de todos os presentes e de seguranças, que serão ouvidos.

As vítima de homofobia, transfobia e lesbofobia, vão se reunir nesta terça-feira (4) às 16h, com o Coordenador Especial da Diversidade Sexual do município, Nélio Geogini, e o Coordenador do Rio Sem Homofobia, Fabiano Abreu, no Palácio da Cidade, em Botafogo.

Fonte: Notícias ao Minuto