SACRILÉGIO

POLÊMICA - Pastor afirma que Jesus era travesti -VEJA VÍDEO

Conhecida como a “Igreja dos Direitos Humanos”, a ICM foi criada em 1968 nos Estados Unidos e em 2003 chegou no estado do Rio de Janeiro para alguns anos depois se instalar em um espaço modesto no bairro da Santa Cecília, na capital paulista mais estruturada.

Alexya Salvador, travesti desde os 10 anos, hoje com 36 anos é pastora da Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), a afirmação polêmica repercute nas redes sociais e no interior das igrejas evangélicas.

Conhecida como a “Igreja dos Direitos Humanos”, a ICM foi criada em 1968 nos Estados Unidos e em 2003 chegou no estado do Rio de Janeiro para alguns anos depois se instalar em um espaço modesto no bairro da Santa Cecília, na capital paulista mais estruturada. O objetivo da igreja é abraçar a população LGBTQ, que não costuma ter espaço no cristianismo tradicional. A ICM aceita casamentos homoafetivos, conta com drag queens em seus eventos e, entre seus pregadores, está Alexya, a primeira pastora travesti da América Latina.

Alexya, foi chamada para ser diaconisa da ICM a convite do reverendo Cristiano Valério. Foi assim que fez um curso de Teologia e outros ordenamentos para se tornar membra do clérigo. A expectativa é que no fim do ano Alexya passe a se reverenda da ICM. Será uma das primeiras da América Latina.

“Eu, mulher transgênera gero uma relação de amor e ódio nas pessoas, sentimentos que andam grudadinhos”, diz Alexya.

“Se Jesus pode se transicionar, por que eu não posso?”

“Na ICM a gente ousa dizer que Deus é mulher. Porque essa parte masculina de Deus é muito feia. Esse Deus que fica 24 horas no trono, o Todo Poderoso, que você esbarra em algo e ele te condena. A gente não faz essa leitura, a gente acha que Deus é mãe, é amor,” explica Alexya.

Não parece que há assunto que possa abalar a fé ou colocar em cheque a posição de pastora de Alexya. Discute-se de sexo na ICM, aborto e todos os assuntos que são tratados como pecado no catolicismo e outras linhas mais tradicionais cristãs. Evidentemente, as instituições católicas condenam a existência de Alexya ou a ignoram completamente. “Sou um elefante pink no meio da sala”, brinca.

“Jesus Cristo foi o primeiro homem trans”, explica orgulhosa. “Te explico. Nós aprendemos desde o Gênesis que existe a Santa Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus, portanto, mandou seu filho para a terra. Jesus, o filho, tinha o gênero divino, correto? Então, quando ele desceu para a terra ele passou a ter o gênero humano. Então, se Jesus pode se transicionar, por que eu não posso?”

VEJA NO VÍDEO A DEFESA DA PASTORA

https://youtu.be/5fIKUmik9NY

Fonte: FOLHA BRASIL