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POLÊMICA: escola proíbe Bíblia ao dizer que livro é 'vulgar e violento'; entenda 

Pedido de revisão teria apontado passagens da Bíblia em que são relatados casos de incesto, prostituição e estupro | Reprodução

O distrito de Davis, no estado norte-americano de Utah, decidiu banir a Bíblia de bibliotecas de escolas primárias e secundárias da região – para alunos do ensino fundamental.

O motivo seria a grande quantidade de conteúdo “vulgar e violento”, considerado delicado para estudantes desta faixa etária. Escolas que possuem apenas o ensino secundário, isto é, apenas para alunos do ensino médio, poderão manter exemplares das escrituras em suas bibliotecas.

A decisão partiu de um comitê formado por professores, responsáveis por alunos e administradores da comunidade, com base em um pedido de revisão de obra. Uma lei do estado Utah, sancionada em 2022, obriga os distritos a incluírem os pais em decisões sobre obras que podem constituir “material sensível” à educação de crianças e adolescentes.

Segundo informações a Associated Press, o pedido teria apontado passagens da Bíblia em que são relatados casos de incesto, prostituição e estupro. No entanto, devido à política de privacidade do distrito, não há informações sobre a autoria da queixa ou, muito menos, sobre os critérios usados pelo comitê para decidir pelo banimento.

A remoção dos exemplares da Bíblia das bibliotecas, no entanto, não gerou repercussão na comunidade – considerada muito conservadora -, até a última 6ª feira (02.jun), quando um novo pedido de revisão passou a ameaçar a presença de outra obra religiosa nas escolas: o Livro de Mórmon, base da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – também conhecida como Igreja Mórmon -, fé predominante no estado de Utah.

Não foram revelados os motivos apontados no pedido para que o Livro de Mórmon seja submetido ao comitê, nem se essa solicitação tem relação com a que levou ao banimento da Bíblia.

Ainda de acordo com a Associated Press, os representantes da Igreja Católica e da Igreja Mórmon em Utah ainda não se manifestaram a respeito da decisão.

 

 

 

Fonte: sbtnews
Créditos: Polêmica Paraíba