vista para o mar

OSTENTAÇÃO: imagens mostram como é o apartamento de luxo que o Padre Egídio comprou no Recife; VEJA VÍDEO

O imóvel, avaliado em R$ 1,2 milhões, fica no condomínio Antônio e Júlia Lucena

imagem: reprodução/internet

Preso na última sexta-feira (17), acusado de comandar um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões, o Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa (PB), adquiriu 29 imóveis, com propriedade dele ou de terceiros. De acordo com as investigações, as propriedades estão localizadas na Paraíba, em Pernambuco e em São Paulo.

Confira imagens do apartamento de luxo em Boa Viagem, Recife, que foi comprado pelo padre em agosto de 2021. O imóvel, avaliado em R$ 1,2 milhões, fica no condomínio Antônio e Júlia Lucena, um edifício de alto padrão, com vista para o mar, vizinho à Cia do Chopp e à Academia Santè.

As informações foram passadas por um empresário, que acompanhou a reforma e nos contou que o apartamento foi decorado, inclusive, com algumas peças de ouro. O empresário, que não quis se identificar com medo de represálias, enviou algumas imagens inéditas do interior do imóvel. Segundo a polícia, a manutenção do custo de vida do Padre superava R$ 100 mil por mês.

Nas imagens é possível ver alguns móveis e eletrodomésticos de alto padrão, além de peças de decoração como lustres e um espelho moldurado a ouro. Só um lustre que aparece nas imagens pode ser comercializado por mais de R$ 40 mil reais.

Ao programa “Fantástico”, da Rede Globo, o promotor de Justiça do Gaeco da Paraíba, Dennys Carneiro, informou que entre objetos de arte, roupas de grife e objetos de decoração, os policiais encontraram garrafas de vinho avaliadas em mais de R$ 2 mil cada. Só em 2022, Padre Egídio teria gasto R$ 110 mil com a bebida.

Entre os imóveis ligados ao padre, há uma cobertura com piscina em João Pessoa, avaliada em R$ 2,4 milhões. E um canil, onde tinha pelo menos nove cães avaliados em R$ 15 mil cada.

Desde 2012, o Padre Egídio estava à frente do Hospital Padre Zé e do Instituto São José, que atende pessoas pobres pelo SUS, e da Ação Social Arquidiocesana. E segundo os investigadores, a partir de 2013, ele liderou o esquema de desvios de recursos públicos, somando um rombo de R$ 140 milhões de reais.

 

Fonte: Blog Ricardo Antunes
Créditos: Blog Ricardo Antunes