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'Mataram por vontade de matar', diz promotor sobre acusados de assassinar Vivianny Crisley

Mataram por vontade de matar”, declarou o promotor de Justiça Márcio Gondim sobre os três acusados de participarem da morte da vendedora Vivianny Crisley, durante o júri popular do réu Allex Aurélio Tomás dos Santos, nesta quarta-feira (28), no Fórum de Santa Rita. O Ministério Público pede a condenação de Allex por homicídio duplamente qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e furto qualificado pelo concurso de pessoas.

Dois dos três acusados de participarem da morte de Vivianny tiveram o julgamento adiado porque mudaram os defensores públicos por advogados particulares. Jobson Barbosa da Silva Júnior e Fágner das Chagas Silva só devem ser julgados em maio. Para o promotor Márcio Gondim, o adiamento foi uma manobra jurídica.

Para a promotoria, Vivianny foi golpeada no pescoço e na cabeça com uma chave de fenda pequena e com outra ferramenta maior, uma chave-estrela. Tudo isso dentro do carro, porque ela queria ir embora. Em seguida, os criminosos a levaram para outro lugar, jogaram a gasolina de uma moto por cima do corpo e, junto com um pneu de bicicleta, atearam fogo.

Gondim ainda ressaltou que não foi possível verificar se houve estupro porque a perícia foi realizada apenas nos ossos de Vivianny. Por isso, a acusação por esse crime não consta nos autos.
“É só justiça que o Ministério Público pede. A condenação desse homem que hoje está aqui presente, cabisbaixo, calado, mas naquele dia 21 de outubro de 2016 era o deus da vida e da morte. Ele, com seus companheiros, mediante objeto pérfuro-contundente, eliminaram a vida de uma jovem. Por motivo desproporcional, desmedido”, disse.

Fonte: G1
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