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De motel a menage: simule em casa fetiches 'proibidos' durante o isolamento

Com um pouco de criatividade e certos recursos, é possível simular em casa algumas experiências.

Passar a madrugada curtindo as delícias e o conforto de um bom motel, trazer outra pessoa para as brincadeiras de casal, deixar a imaginação correr solta observando o público da casa de swing, de um clube fetichista ou de uma balada liberal… Saudade, né, minha filha?

Com o isolamento social, quem gosta de colocar as mais loucas fantasias sexuais em prática tem passado vontade. Alguns motéis continuam em pleno funcionando, mas com o coronavírus correndo à solta por aí, muita gente não se atreve a frequentar.

O jeito é apelar para a BFF do sexo: a imaginação. Com um pouco de criatividade e certos recursos, é possível simular em casa algumas experiências.

Em vez de curtirem uma balada liberal…

… façam uma festinha dentro de casa. Vocês podem começar combinando, por exemplo, um jantarzinho antes da balada. Arrumem a mesa de jantar, preparem uma comidinha diferente ou peçam algo inusitado no restaurante preferido de vocês. Depois, coloquem uma música ambiente, tomem uma bebidinha especial e selecionem músicas que criem uma atmosfera erótica para dançarem de um jeito bem picante. O figurino ajuda muito a entrar na brincadeira também. Terminem a noite fazendo de conta que estão se pegando num cantinho da boate transando em pé, no banheiro ou na lavanderia.

Em vez de se deliciarem no motel…

… criem um clima no banheiro e no quarto. Decore esses ambientes com elementos que lembrem os motéis preferidos ou invente sua própria decoração. Vale uma meia-luz, cheirinhos, óleos, velas, sais de banho, lençóis especiais e até acessórios mais quentes. Vocês podem até fazer uma cesta de quitutes e colocar um vídeo pornô rolando na TV ou na tela do computador, como encontrariam no motel, por exemplo. O que importa é usar a imaginação para criar cenários diferentes dentro de casa.

Em vez de transarem num lugar arriscado…

usem a imaginação guiada. A ideia é substituir a visita a algum lugar em que gostariam de estar juntos: uma praia paradisíaca e deserta, por exemplo. Um assume o papel de “guia” e o outro vai usando a imaginação – depois e só trocar as funções. Iniciem fazendo uma respiração calma e profunda juntos. Depois, comece o roteiro. Diga ao par: “imagine que estamos de férias em uma linda praia, pode ser aquela praia que a gente gosta. Estou vindo de biquíni caminhando na areia…” E assim você vai guiando a fantasia do outro. Para incrementar a brincadeira, é possível usar roupas e acessórios que têm em casa e buscar aplicativos que simulem sons – como o do mar e o do vento.

Em vez de irem ao clube fetichista…

… inventem juntos um conto erótico. Lembrem-se: o ser humano é capaz de criar um mundo erótico na mente e se excitar apenas com pensamentos, fantasias e imaginação. Escrever cenas picantes é uma atividade que, diferente da prática, não precisa sequer ter limites: vocês são livres para colocar no papel as mais loucas ideias sobre o universo BDSM (sigla para Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) com as palavras que quiserem e o fetiche que desejarem. Criem uma história a dois ou brinquem de completar a frase um do outro. Com certeza, terminada a tarefa, o desejo estará a mil.

Em vez de compartilharem a cama com outras pessoas…

… aproveitem para explorar os recursos digitais. Entrem em um sites de encontros de casais e experimentem trocar informações e fantasias pela webcam. Se tiverem medo da exposição, mostrem apenas o que se sentirem confortáveis. Para os casais mais “tímidos”, essa é a oportunidade perfeita de colocar fantasias de ménage, sexo casual ou suruba em prática sem ter que se comprometer com a ideia na prática.

Fontes consultadas: Gabriela P. Daltro, psicóloga e sexóloga da Plataforma Sexo Sem Dúvida; Paula Napolitano, psicóloga e terapeuta sexual, de São Paulo (SP), e Priscila Junqueira, psicóloga, sexóloga e cofundadora do IPSER (Instituto de Psicologia e Sexologia Essência Rara), em Campinas (SP)

Fonte: UOL
Créditos: UOL