Conselho Universitário vai exigir direito de resposta em revista por reportagem caluniosa

O Conselho Universitário da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai exigir direito de resposta, pela instituição, em uma revista da Paraíba, pela reportagem caluniosa publicada sobre a gestão de recursos da Universidade e pelos ataques contra o reitor da UFPB, professor Rômulo Polari.

No entendimento dos conselheiros, não foi apenas o professor Rômulo Polari que foi caluniado pelas pessoas que usaram o anonimato e pela revista, mas o próprio Consuni, uma vez que o Conselho é a instância máxima de deliberação da Universidade e aprovou o Reuni (Programa de Expansão das Universidades Federais), além do orçamento e dos relatórios anuais de gestão.

Praticamente todos os diretores de Centro fizeram discursos em solidariedade ao Reitor, à exceção do diretor do Centro de Tecnologia, professor Clivaldo Araújo, que se encontra viajando. O vice-diretor do Centro de Ciências da Saúde, professor Reynaldo Nóbrega de Almeida, falando em nome do Centro, também hipotecou a sua solidariedade.

O diretor do Centro de Ciências Médicas, Marco Antônio Vivo, foi além e considerou levianas as denúncias da “fonte” de dentro da Universidade e irresponsável a postura da revista de publicar a matéria sem qualquer comprovação. “Estamos diante do chamado efeito bumerangue. Essas denúncias levianas vão voltar para a mesma fonte de onde elas saíram”.

O diretor do Centro de Ciências Agrárias, Djail Santos, foi didático: “a contabilidade da Universidade é pública e está disponível para qualquer pessoa. Não há o que esconder. Qualquer gestor minimamente informado sabe disso”.

Já o diretor do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA), professor Ariosvaldo Diniz, disse que tudo não passa de politicagem. “O brilho desta administração ofusca certas posições políticas de dentro da Universidade. Somente este ano me aproximei do professor Polari e conheço a sua seriedade”, disse o diretor.

Os diretores do Centro de Ciências Jurídicas, Eduardo Rabenhorst, e de Educação, Otávio Mendonça, exigiram que a Universidade recorra a medidas judiciais contra os envolvidos na notícia caluniosa, tanto a “fonte”, caso esta seja perfeitamente identificada, quanto a revista pela irresponsabilidade de atacar pessoas e instituições sérias sem qualquer fundamentação.