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CASO FIJI: Empresa paraibana publica nova Nota e diz que atrasos são causados por não fornecimentos de dados do diretor técnico; leia na íntegra

Na ‘Nota’, a empresa reconhece problemas com prazo, e alega que o atraso é por conta do diretor de Tecnologia, Sr. Buenos Aires, que não forneceu dados técnicos solicitados pelo Ministério Público.

 

imagem; reprodução/internet

Nesta quinta-feira (30), a empresa Fiji Solutions, especializada em criptomoedas, emitiu uma nova ‘Nota Oficial’ direcionada aos clientes após atrasos no repasse de lucros dos seus respectivos investimentos.

Na ‘Nota’, a empresa reconhece problemas com prazo, e alega que o atraso é por conta do diretor de Tecnologia, Sr. Buenos Aires, que não forneceu dados técnicos solicitados pelo Ministério Público. Com isso, o pagamento ainda não foi liberado.

O impasse sobre a Fiji, empresa de criptomoedas que enfrenta problemas pelo não  pagamento de valores aos investidores, ganhou um novo prazo para ser solucionado, foi o que informou o promotor Sócrates Agra, em contato com a reportagem do Polêmica Paraíba.  Ele espera que até esta sexta-feira (29), saia uma solução.

O Ministério Público estuda as medidas que devem ser tomadas para garantir os direitos dos investidores da empresa localizada em Campina Grande, interior da Paraíba.

“Toda a documentação para despachar o procedimento está sendo analisada. “Estaremos despachando até esta sexta-feira (31), muitos arquivos para catalogar, assunto muito complexo e com várias vertentes”, disse o promotor.

Este é o terceiro prazo dado aos responsáveis pela Fiji,  o empresário dono da empresa, Bueno Aires e seus sócios, Emilene Marilia Lima, diretora executiva, e Breno Azevedo, diretor financeiro.

Na última sexta-feira, durante audiência entre as partes envolvidas, os advogados da empresa pediram mais prazo para efetuarem o pagamento dos investidores. Desta forma, o promotor atendeu o pedido prorrogando até está quarta feira (29), sendo a data final para realizarem o pagamento. Porém, a empresa não cumpriu o acordo com a justiça.

Enquanto não têm uma resposta definitiva sobre o assunto, consumidores da empresa, investidores começam a ingressar com ações na Justiça contra proprietários da empresa a fim de reaver valores. Conforme apuração do site Polêmica Paraíba junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), até o início da noite desta terça-feira (28), pelo menos oito processos tramitam nos 1º, 2º e 3º Juizados Cíveis do município de Campina Grande, onde a empresa está sediada.

NOTA FIJI 30-03

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba