Prisão

Após vazamento de áudios, Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, volta a ser preso

Foto: Breno Esaki/Metrópoles
Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Gravação do ex-ajudante de ordens revelada em reportagem de VEJA motivou mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes

Mauro Cid foi preso há pouco pela Polícia Federal. Após prestar depoimento, o ex-ajudante de ordens foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. A prisão preventiva atende mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Cid foi ao STF explicar áudios vazados

Cid foi à sala de audiências do STF, no início da tarde desta sexta-feira, explicar os áudios revelados pela matéria de capa da última edição de VEJA. A reportagem mostra que, em conversa com um amigo, o ex-ajudante de ordens levantou suspeitas sobre a Suprema Corte e a Polícia Federal.

A validade da delação do ex-ajudante de ordens, que compromete Jair Bolsonaro e outros envolvidos nos casos de fraude em cartões de vacina, venda ilegal de jóias e planejamento de um golpe de Estado, está sob análise.

Cid acusa investigadores da PF e fez criticas ao ministro do Supremo

Nas gravações, Cid diz que os investigadores da PF fizeram com que o ex-ajudante de ordens “confirmasse a narrativa deles”, durante a oitiva, e também fez críticas ao ministro do Supremo responsável pelo mandado de prisão.

“Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, disse Cid, em um dos áudios.

Diretor da PF quer esclarecer acusações de Cid

Mais cedo, o Radar mostrou que o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, acionou o Supremo Tribunal Federal “para que as graves acusações sejam esclarecidas”.

Fonte: Veja