O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) manteve, nessa quarta-feira (31), o juiz Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto, titular da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga, afastado do cargo. Ele está sem exercer sua função desde setembro do ano passado, após ser alvo de uma investigação do Gaeco.
O Pleno determinou o afastamento do juiz por seis meses e instaurou um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventuais condutas irregulares de Antônio.
Além disso, os desembargadores proibiram o magistrado de acessar as dependências do fórum de Itaporanga, de ter contato com juízes e assessores e a utilização dos sistemas do Judiciário, enquanto durar o afastamento.
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A ação também estabelece que, em caso de descumprimento, seja aplicada multa diária à empresa no valor de R$ 500,00 até o limite de R$ 5 mil.
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Algumas especialidades e setores terão apenas 30% de funcionamento, enquanto as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) operarão com redução de 10%.
Segundo as investigações, o magistrado teria atuado para beneficiar clientes do advogado Max Willy Cabral de Araújo, com quem teria uma relação próxima, puxando para a 2ª Vara a análise de processos relativos a organizações criminosas.
A defesa do Juiz Antônio Eugênio Leite, na pessoa do advogado Rinaldo Mouzalas, negou qualquer tipo de irregularidade, afirmando que o juiz é “conhecido por combater organizações criminosas” e que não há provas de que ele teria beneficiado o advogado Max Willy.
Fonte: Polêmica Paraíba com Jornal da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com Jornal da Paraíba
