Saúde

Pré-candidata a deputada federal, Dra. Tatiana alerta para os perigos das Arboviroses e fala sobre sintomas, condições e prevenção; confira

Em entrevista a uma rádio de Campina Grande, a pré-candidata a deputada federal pelo Republicanos, Dra.Tatiana Medeiros falou sobre as condições, cuidados, tratamentos e prevenção às Arboviroses, que são doenças causadas por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, no início deste mês, a Paraíba já havia registrado neste ano 32.658 casos prováveis de dengue, chikungunya e zika.

Os números de prováveis casos de arboviroses merecem atenção, de acordo com a médica Tatiana Medeiros a Paraíba vive um momento difícil com as Arboviroses, principalmente porque nesta época o índice aumenta ainda mais, por ser uma doença muito ligada ao clima, o clima frio e chuvoso é mais propício para o aparecimento do mosquito.

A Ortopedista relatou que desde o início do surto das Arboviroses no estado, o índice de chikungunya é o maior, em seguida vem a dengue e o índice de zika é o menor. De acordo com a Dra. Tatiana o assunto fica ainda mais preocupante porque pode existir a presença de coinfecção, pois, muitas vezes o paciente pode está acometido de dengue e chikungunya ao mesmo tempo, exigindo assim uma preocupação maior pela gravidade da dengue e pela forma de como a chikungunya maltrata o paciente.

SINTOMAS, CUIDADOS E TRATAMENTOS

A médica explicou que as viroses começam de formas semelhantes, causando febre, moleza, dores musculares, mal-estar, entre outros sintomas… O que pode diferenciar uma doença da outra é a persistência das dores nas articulações, de acordo com Tatiana, há relatos na literatura de pacientes que perduram com dores causadas pela chikungunya por até mais de dois anos, essa persistência varia muito de acordo com a situação de saúde, idade e comorbidade do paciente.

A Dra ainda explicou que a doença pode ter três fases, que são: aguda, subaguda e crônica, de acordo com os esclarecimentos, os médicos classificam um paciente dentro da fase crônica quando ele ultrapassa três meses de sintomas, mas geralmente a maioria dos pacientes conseguem se livrar dos sintomas em semanas ou até em um mês.

A médica ainda explica que o tratamento inicial é feito através de analgésicos e alerta para que os pacientes evitem o uso de antiinflamatórios não hormonais, pois, de maneira geral, todos os antiinflamatórios podem aumentar a tendência da dengue hemorrágica nos pacientes.

Tatiana orienta que os pacientes sintomáticos façam um repouso, se hidratem de forma correta, usem apenas analgésicos e procurem o atendimento médico para a identificação da doença. É interessante frisar sobre o período de diagnóstico, pois, como explicou a Dra., a sorologia só será positiva depois de 7 dias de sintomas, desta forma, o paciente com poucos dias de sintomas pode procurar o atendimento médico para a identificação da doença e receber o diagnóstico negativo, mesmo estando acometido.

PREVENÇÃO NECESSÁRIA

A Ortopedista aproveitou o momento para conscientizar o combate ao mosquito Aedes aegypti, de acordo com ela, o combate deve ser feito pela população, pelo município, governo estadual e governo federal.

“O mosquito existe no Brasil desde o descobrimento e todo mundo sabe como combater, o combate deve ser feito por toda a população. Com a pandemia o foco ficou voltado para a Covid, assim como as ações governamentais, mas as ações são importantes e devem acontecer de forma permanente”, disse a Dra.

Tatiana ainda fez um alerta para que exista uma consciência coletiva por parte da população e disse que o trabalho dos agentes de endemia é fundamental e precisa haver um trabalho de força-tarefa e de forma contínua. A médica, que foi secretária de saúde de Campina Grande, ainda incentivou a criação de concursos públicos para que tenham ainda mais agentes nos municípios, pois o clima paraibano é favorável para a produção dos mosquitos causadores das arboviroses.

ALÔ SAÚDE

Qualquer pessoa que apresente sintomas suspeitos de arborvirores (dengue, chikungunya e zika) ou síndromes gripais pode encontrar ajuda medida pelo ‘Alô Saúde’ que a Secretaria de Estado da Saúde disponibiliza por meio de uma linha telefônica com ligação gratuita pelo número 0800 083 0010. Ao ligar, o usuário será atendido por médicos que tirarão todas as dúvidas sobre os sintomas que está sentindo e indicar qual o serviço deve procurar se for necessário o atendimento presencial.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba