Apesar de a Vigilância Sanitária de João Pessoa ter dito, nesta segunda-feira (03), que haveria a interdição de uma igreja localizada no bairro do Bessa, na capital paraibana, após constatação de que houve um culto com aglomeração no local, ontem (02), o pastor da instituição publicou um vídeo em que nega a suspensão de cultos e convoca membros para uma nova celebração.
Ao Polêmica Paraíba, a diretora da Vigilância Sanitária de João Pessoa, Alline Grisi, informou que a interdição deveria ter sido efetuada pela Vigilância Sanitária de Cabedelo, onde está situada a igreja. Ela confirmou que, apesar de órgão ter dito que faria a suspensão dos cultos, isso não ocorreu na prática.
Ainda conforme Alline Grisi, a interdição deveria ter sido efetuada após o registro de aglomerações e a falta do distanciamento social no culto realizado neste domingo (02). Através de fotos e vídeos que circulam nas redes sociais, é possível perceber uma lotação do templo, com cadeiras próximas e pessoas em pé.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o pastor e cantor Samuel Mariano afirma que a AD Brás Paraíba não está ‘fora da lei’. Ele também nega que tenha permitido aglomeração ou superlotação no local e afirma que os cultos vão ocorrer normalmente no local.
“Nossa igreja não está interditada, pelo menos até onde eu sei. Segundo, não fomos notificados, fomos advertidos. Terceiro, nosso culto não foi interrompido ontem, nós conseguimos celebrar a Ceia do Senhor, terminar o culto no horário normal e todo mundo foi para casa”, disse o pastor.
Ainda no vídeo, Mariano diz que que a autoridade da igreja é o pastor e que não permite a interrupção de cultos. “Se você entrar na nossa igreja, vai ter álcool em gel na porta, todos de máscara, e um detalhe, em nossa igreja cabem 1 mil pessoas sentadas, mas se você contar mais que 300 cadeiras, mudo meu nome”, observou.
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Aglomerações
Apesar do vídeo compartilhado pelo pastor, a Vigilância Sanitária de João Pessoa reafirmou o que disse em entrevista à Arapuan FM, pela manhã. Segundo Alline Grisi, no culto havia aglomeração de pessoas e superlotação, o que contraria os decretos estadual e municipal. Pelo decreto, ficam liberadas as missas, os cultos e demais cerimônias religiosas presenciais, com ocupação de apenas 30% da capacidade do local, podendo chegar a 50% da capacidade com a utilização de áreas abertas. Aline Grise disse ainda que a constatação foi isolada e que a maioria das igrejas têm respeitado as normas sanitárias.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
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