Coronavírus

MP instaura procedimento para apurar troca de corpo em hospital municipal de JP

O procedimento foi instaurado pela 48ª promotora de Justiça da Capital, Maria das Graças Azevedo, que atua na defesa da saúde.

O Ministério Público da Paraíba instaurou um procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar a possível troca de cadáver ocorrida no hospital Prontovida, em junho. O procedimento foi instaurado pela 48ª promotora de Justiça da Capital, Maria das Graças Azevedo, que atua na defesa da saúde.

A promotora vai oficiar à Direção do Hospital Prontovida solicitando, no prazo de cinco dias informações referentes à troca de cadáver, bem como as medidas que estão sendo realizadas para impedir novos fatos dessa natureza.

Recomendação

A promotora recomendou, na última quarta-feira (1/07), que a prefeitura adote providências para zelar pela identificação dos corpos, quanto ao registro da localização em que o corpo foi inumado, fazendo constar no registro de óbito, com comunicação imediata ao Cartório de Registro de Óbito do Município, com objetivo de evitar o fenômeno do desaparecimento pós-pandemia.

Por meio de nota, o Hospital Prontovida informou a família de um dos falecidos chegou a fazer o reconhecimento do corpo, e segundo o hospital, como vivenciava o momento do luto, isso pode ter contribuído para o equívoco na identificação do parente falecido. (Leia a seguir)

Nota na íntegra:

O Hospital Prontovida esclarece que foi notificado pelo Ministério Público da Paraíba nesta sexta-feira (3) sobre a instauração de procedimento administrativo para apurar possível troca de cadáver ocorrida na unidade, no mês de junho, e vai responder às informações solicitadas pelo órgão.Como prevê o protocolo hospitalar, a família de um dos pacientes chegou a fazer o reconhecimento do corpo. Diante do momento do luto, houve a confirmação pelos familiares, o que contribuiu para o equívoco.A direção do Prontovida fez a constatação a partir de exames solicitados ao Instituto de Perícia Científica (IPC). Um inquérito também foi aberto na Polícia Civil pelo próprio hospital para que todos os fatos sejam esclarecidos. Além de solicitado ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), pela Procuradoria Geral do Município (PGM), o pedido de exumação do corpo a fim de esclarecer a situação supracitada.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba