Mercado Agrícola

MIL DIAS: ministro assina nesta terça (28) contrato de projeto 'Fosfato de Miriri', que prevê produção de fertilizantes na Paraíba

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, assina nesta terça-feira (28), em João Pessoa, o contrato para a cessão do Projeto Fosfato de Miriri para a empresa BF Mineração, que deverá dar continuidade às pesquisas geológicas visando a produção de fertilizantes de fosfato para beneficiar o mercado agrícola do Nordeste.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, assina nesta terça-feira (28), em João Pessoa, o contrato para a cessão do Projeto Fosfato de Miriri para a empresa BF Mineração, que deverá dar continuidade às pesquisas geológicas visando a produção de fertilizantes de fosfato para beneficiar o mercado agrícola do Nordeste.

O contrato será oficializado após o leilão realizado pelo Governo por meio do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) e deve marcar a solenidade de comemoração de 1000 dias de gestão de Jair Bolsonaro na Paraíba. Na mesma ocasião, o ministro substituto da saúde, Rodrigo Cruz, deverá apresentar ações relativas à pasta e ao combate ao novo coronavírus.

O ato acontecerá às 10h, no Busto de Tamandaré e também deve contar com a participação do diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM),  Esteves Colnago.

O projeto

O Projeto Fosfato de Miriri é consequência de uma pesquisa do Serviço Geológico do Brasil entre as décadas de 1970 e 1980 e consiste em sete processos minerários. O território a ser explorado fica localizado em uma área total de 6.112,18 hectares, ao sul de João Pessoa, abrangendo os municípios de Alhandra e Pedra do Fogo, na Paraíba, e Goiana, em Pernambuco.

O fosfato é um dos principais insumos para produção de fertilizantes minerais, amplamente utilizados pela indústria do agronegócio. Atualmente, o Brasil depende largamente da importação desse produto mineral. A limitada produção brasileira de fosfato encontra-se concentrada na região centro-sul. O projeto Fosfato de Miriri tem potencial para reduzir a dependência de produtos importados na região Nordeste.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba