Perseguição religiosa?

Deputado Marco Feliciano repercute notícia do Polêmica Paraíba: 'Abuso de autoridade contra pastor'; VEJA VÍDEO

O caso ocorreu após supostamente uma juíza reclamar do som que era produzido pelo culto ao ar livre promovido pela congregação local. O caso ganhou grande percussão nesta quarta-feira (11).

O deputado federal Marcos Feliciano repercutiu, nesta quinta-feira (12), uma notícia publicada pela reportagem do Polêmica Paraíba, sobre a detenção do pastor Natanael Diogo, auxiliar da Assembleia de Deus em Coroatá, no interior do Maranhão, que foi levado para a delegacia na noite de terça-feira (10). O caso ocorreu após supostamente uma juíza reclamar do som que era produzido pelo culto ao ar livre promovido pela congregação local. O caso ganhou grande percussão nesta quarta-feira (11).

Autoridades de todo país, governamentais e eclesiásticas, interpretaram o acontecimento como abuso de autoridade. A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), por meio de nota, repudiou o acontecimento. Por meio do Twitter, o governador Flávio Dino criticou o que chamou de ‘intolerância religiosa’.

Por meio do Twitter, Marco Feliciano publicou um vídeo com um print da notícia do Polêmica Paraíba e classificou o ato policial em relação ao pastor como ‘abuso de autoridade’. “Frente à tamanha perseguição religiosa, como deputado federal e pastor, entrarei perante o Conselho Nacional de Magistratura, contra a juíza, e vou pedir o afastamento”, ressaltou.

Conforme informações compartilhadas por líderes evangélicos locais, o fato ocorreu por volta das 19h, quando os membros se reuniam em um culto ao ar livre próximo ao Fórum da cidade, quando magistrada Anelise Nogueira Reginato, diretora da Comarca de Coroatá, teria solicitado para que diminuíssem o volume do som.

Além do líder religioso, uma mulher que participava da cerimônia religiosa também foi levada pela polícia.

De acordo com o pastor Diogo, a magistrada pediu que o volume do som fosse reduzido, mas ao achar que o volume do som ainda estava alto, mandou a polícia interromper o culto. “Eu saí, mandei o sonoplasta abaixar o som, quando de repente ela entendeu que nós abaixamos o som e voltamos a aumentar novamente. Imediatamente chegaram os policiais constrangidos”, disse ao portal ADNews.

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Outro lado

A Assessoria de Comunicação da Corregedoria de Justiça do Maranhão disse, por meio de nota, após contato com a magistrada Anelise Reginato, que não houve determinação judicial de prisão de pastores evangélicos na cidade. “Segundo informações da juíza, a Polícia, ao ser acionada, em razão da intensidade do som utilizado em evento realizado no meio de uma via pública, lavrou Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO contra os organizadores do evento. Portanto, a magistrada não determinou prisão de qualquer pessoa em razão de TCO, lavrado pela autoridade policial com base no artigo 42 da Lei de Contravenções Penais (3.688/41)”, diz a nota.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba