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Hospital Metropolitano bate novo recorde com mais de 3,3 mil cirurgias de alta complexidade

O novo recorde na série histórica da unidade hospitalar, desde que foi fundada, é fruto do trabalho dos quase 1.600 colaboradores que atuaram na unidade e de investimentos realizados pelo Governo da Paraíba, possibilitando a ampliação dos serviços e fazendo com que a população paraibana tenha acesso á saúde.

imagem: divulgação/assessoria

Unidade pertencente à rede de saúde do Governo da Paraíba e gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires superou as expectativas e bateu um novo recorde de cirurgias cardiológicas, neurológicas e endovasculares em 2023, com 3.349 cirurgias de alta complexidade realizadas. Esse número revela um crescimento de 118% em relação ao ano de 2022, quando foram realizadas 1.536 cirurgias.

O novo recorde na série histórica da unidade hospitalar, desde que foi fundada, é fruto do trabalho dos quase 1.600 colaboradores que atuaram na unidade e de investimentos realizados pelo Governo da Paraíba, possibilitando a ampliação dos serviços e fazendo com que a população paraibana tenha acesso á saúde.

O diretor técnico do Hospital Metropolitano, Matheus Agra, pontuou que, em 2023, a gestão da unidade realizou diversas ações que influenciaram nesse crescimento que mais que dobrou o número de procedimentos. “Nós tivemos uma expansão importante no quantitativo cirúrgico e também no de salas cirúrgicas e leitos, tanto de UTI como de enfermaria, visando aumentar a nossa produtividade e contribuir para tentar zerar as filas de cirurgias eletivas. Com o investimento feito pela Secretaria de Saúde do Estado e pela PB Saúde, o Hospital Metropolitano ampliou o funcionamento das cinco para 11 salas cirúrgicas, além de realizar alterações no modelo de contratação em algumas áreas específicas para aumentar a produtividade cirúrgica, ultrapassando todas as metas contratualizadas com a Secretaria de Estado de Saúde”, disse.

Eletrofisiologia – Ao longo dos últimos 12 meses, o maior aumento contabilizado foi na área da eletrofisiologia, com a realização de 128 procedimentos. Esse número representa um crescimento de, aproximadamente, 500% em relação ao quantitativo de 2022, quando foram realizados 21 procedimentos. Esse é um método diagnóstico que utiliza cateteres eletrodos para registrar os eventos elétricos do coração. De acordo com o coordenador de Arritmologia e Eletrofisiologia do Metropolitano, Renner Raposo, essa ampliação de procedimentos está relacionada ao entendimento da gestão sobre a alta demanda do serviço.

“Sabemos que temos uma demanda reprimida. Por isso a PB Saúde, a direção do Metropolitano e a equipe de Arritmologia estão empenhados em aumentar ainda mais a disponibilidade de procedimentos mensais. Nós ficamos felizes em poder realizar procedimentos que trazem cura e alívio ao sofrimento de tantos paraibanos”, afirmou.

Neurologia – Logo em seguida, também com um aumento expressivo, estão as cirurgias neurológicas que tiveram um crescimento de 156% com 1.750 procedimentos, em relação à quantidade realizada em 2022, de 684 cirurgias. Na área pediátrica, foram 210 cirurgias neurológicas realizadas no ano passado, contra 93 no ano anterior, representando um aumento de 125%. Já as cirurgias neurológicas em adultos tiveram um crescimento ainda maior, de 160% com a realização de 1.540 procedimentos, contra os 591 realizados em 2022.

Cardiologia – Apesar destas áreas terem sido as que mais cresceram no ano passado, os dados revelam que todas as áreas cirúrgicas do Hospital Metropolitano tiveram um aumento expressivo. Em 2023, foram realizadas 956 cirurgias cardiológicas, com um crescimento de 211%, sendo 258 procedimentos nas pediátricas e 698 em adultos. No ano anterior, haviam sido realizadas 465 cirurgias cardiológicas, sendo 83 pediátricas e 382 adultas.

Um dos pacientes beneficiados com esse aumento de produtividade na área cardiológica foi José Bezerra, que deu entrada na área vermelha no dia 12 de novembro de 2023 com sintomas de infarto agudo do miocárdio e precisou realizar uma troca de válvula na unidade. “Fiz a cirurgia e graças a Deus está tudo dando certo, o atendimento daqui é muito bom. Não tenho o que reclamar, na UTI foi muito bem atendido, se for para dar uma nota, pode botar 10. De enfermeiro, ao técnico, médicos, pessoas da limpeza, todos são muito educados ao falar com a gente, eu só tenho a agradecer”, disse José.

Os transplantes cardíacos que são feitos 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na unidade também tiveram um aumento considerável, em 2023, quando quatro pessoas que aguardavam na fila receberam o tão sonhado coração novo por meio da cirurgia de alta complexidade realizada no Hospital Metropolitano; Andrezza Silva, de 29 anos; Valdir Almeida, de 62 anos; Suelio Melo, de 57 anos; e, Francisco Quixaba, 47 anos.

Andressa foi a primeira paciente jovem da unidade a receber transplante cardíaco e teve alta após pouco mais de um mês, carregando no novo coração a esperança de uma vida melhor. “Eu estou muito feliz, me sentindo muito bem, e só tenho a agradecer: a Deus, à família do doador e a toda a equipe que cuidou muito bem de mim neste período. Por causa disso, hoje eu estou viva e sou outra pessoa. Meu sonho é andar de bicicleta, que eu não podia, e agora posso”, finalizou.

O número de implantações de marcapasso também aumentaram no ano passado, foram 515 instalações do dispositivo que monitora e regula os batimentos cardíacos dos pacientes, ou seja, 149 (crescimento de 41%) procedimentos realizados a mais do que o quantitativo de implantações feito em 2022.

“A conquista deste recorde tem um significado muito importante para nós, afinal de contas representa mais saúde para os paraibanos e paraibanas que são usuários do serviço 100% SUS. A dedicação da nossa equipe multiprofissional também foi fundamental para essa conquista. Em 2024, reafirmamos nosso compromisso de manter esse padrão de excelência em saúde, e não só isso, também o de buscar aumentar ainda mais a qualidade do nosso serviço, proporcionando atendimento de qualidade e contribuindo para a melhoria contínua da saúde paraibana”, completou Ari Reis, diretor superintendente da PB Saúde.

Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria