são joão sem bebida?

Greve pode comprometer chegada de bebidas no São João de Campina Grande, diz associação

Os comerciantes que vão trabalhar no Parque do Povo durante o São João 2018 de Campina Grande, a partir desta sexta-feira (1°), estão preocupados com o abastecimento, o preço de bebidas e a segurança do local. De acordo com o presidente da Associação de Comerciantes do Maior São João do Mundo, Lucinei Cavalcanti, a maior preocupação é se, devido à paralisação da cidade causada pelos protestos da greve dos caminhoneiros, haverá bebida suficiente para o público.

Lucinei Cavalcanti conta que mesmo com a antecipação da estrutura para os comerciantes no Parque do Povo – em que o material foi recebido no dia 3 de maio para que eles providenciassem a montagem e decoração das barracas – não há prazo da chegada das bebidas e, por isso, os cardápios que precisam ser impressos e expostos nas barracas ainda não estão prontos. Equipamentos necessários para as vendas, como as mesas e freezers, também não foram recebidos.

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O G1 entrou em contato com a assessoria da Aliança, empresa que organiza o evento, que informou que a entrega dos produtos aos comerciantes ainda estão em tempo hábil, já que o prazo estabelecido é até esta quarta-feira (29). A assessoria afirma também que os preços dos produtos não foram definidos porque o depóstio ainda permanece fechado.

O presidente diz ainda que a associação agradece ao trabalho do Corpo de Bombeiros da cidade pela dedicação no apoio prestado aos comerciantes durante a montagem das barracas, mas que agora a apreensão é com relação às bebidas, já que a venda é exclusiva pelo depósito colocado na festa pela empresa que organiza o evento, e os produtos devem ser comprados obrigatoriamente dentro do local. Além disso, a questão da segurança também preocupa os comerciantes que não foram informados se o sistema de biometria, nas entradas do local, realmente estará pronto para a abertura da festa.

O presidente diz ainda que a associação agradece ao trabalho do Corpo de Bombeiros da cidade pela dedicação no apoio prestado aos comerciantes durante a montagem das barracas, mas que agora a apreensão é com relação às bebidas, já que a venda é exclusiva pelo depósito colocado na festa pela empresa que organiza o evento, e os produtos devem ser comprados obrigatoriamente dentro do local. Além disso, a questão da segurança também preocupa os comerciantes que não foram informados se o sistema de biometria, nas entradas do local, realmente estará pronto para a abertura da festa.

O G1 também tentou contato com a assessoria do representante do núcleo responsável pela segurança do São João 2018 de Campina Grande, mas as ligações não foram atendidas.

Outra preocupação é com o prazo que os comerciantes têm de levar os materiais para dentro do Parque do Povo, que foi estabelecido até esta quarta-feira (30), mas, segundo Lucinei, não há fretes suficientes com serviços disponíveis na cidade, por isso eles estão solicitando à empresa que o prazo seja estendido até esta sexta-feira (1°), dia da abertura da festa.
Sobre a solicitação de prazo, a assessoria da Aliança disse que não recebeu nenhuma solicitação oficial da

Associação dos Comerciantes relatando a situação e que, se for comunicada, tudo poderá ser resolvido num diálogo entre as partes.

O presidente afirma ainda que a paralisação também está provocando o aumento no preço dos produtos. Ele relata que um saquinho de gelo, por exemplo, vai estar sendo vendido no local por R$ 5, um valor que ele considera alto em relação ao preço do produto no evento do ano passado.
Termo de Ajustamento de Conduta

Lucinei Cavalcanti ressaltou que foi garantido – através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre MP-Procon, empresa Aliança e Associação dos Comerciantes – que seria praticado preço de mercado, inclusive promoções que ocorram em supermercados da cidade.

Além disso, neste TAC ficou definido que não seria permitido valores abusivos dos produtos para os clientes. A medida foi a resposta do MP-Procon à Associação dos Comerciantes do Maior São João do Mundo em relação à obrigatoriedade do depósito na festa.

A Associação de Comerciantes decidiu então acionar o Ministério Público do Consumidor para notificar a empresa que organiza a festa, para que sejam cumpridas as determinações estabelecidas no Termo.

De acordo com a assessoria do Ministério Público do Consumidor, além dos preços estabelecidos no TAC, o MP-Procon determina e supervisiona a qualidade dos produtos oferecidos ao público durante a realização da festa junina.

 

Fonte: G1 PB
Créditos: G1 PB