Sem organizações sociais

FIM DO IMPASSE: Estado firma acordo com médicos e atendimento é normalizado no Trauma

 De um total de 600 médicos que trabalham na unidade, cinquenta estavam parados, prejudicando o funcionamento de setores importantes e prioritários do hospital.

Chegou ao fim a paralisação dos médicos do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, que atingia os serviços de cirurgias torácica, vascular e cerebral. Após acordo firmado entre o Governo do Estado e a cooperativa Neurovasc, que presta serviços à unidade, os profissionais voltaram ao trabalho imediatamente. De um total de 600 médicos que trabalham na unidade, cinquenta estavam parados, prejudicando o funcionamento de setores importantes e prioritários do hospital.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que celebrou um contrato de 180 dias com os médicos da Neurovasc, nos mesmos moldes do que estava firmado com o Instituto Aqcua, a organização social que administrava o hospital até a última sexta-feira (27). Pelo acordo, os médicos receberão os mesmos valores que eram pagos pela OS. O Governo também reconheceu que os médicos não receberam os salários referentes aos meses de Novembro e Dezembro e prometeu acionar a Procuradoria Geral do Estado (PGE) contra o Intituto Aqcua para regularizar o débito.

As cirurgias haviam sido supensas desde às 7h de ontem. Segundo o secretário de saúde Geraldo Medeiros, o Governo do Estado já transferiu  ao Instituto Acqua o valor de R$ 10 milhões para os salários dos médicos e por isso não pode se responsabilizar pelo atraso no pagamento. A gestão dos hospitais de Trauma de João Pessoa e o Geral de Mamanguape passaram para o Governo do Estado desde ontem.

O Estado resolveu reincidir os contratos com as organizações sociais que cuidavam dos hospitais após as irregularidades descobertas pela Operação Calvário, que investiga desvios de recursos públicos na ordem de R$ 134 milhões a partir de irregularidades nos contratos com as organizações sociais nos setores da saúde e da educação.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba