Pandemia

Em áudio, Adalberto Fulgêncio expõe 'imprevisibilidade' do coronavírus e pede cautela em flexibilização; OUÇA

Em áudio enviado a um grupo do Whatsapp e que a reportagem do Polêmica Paraíba teve acesso, na noite desta quinta-feira (02), o secretário municipal de saúde Adalberto Fulgencio expôs a imprevisibilidade da pandemia do novo coronavírus e ressaltou a necessidade de cuidados ao lidar com a pandemia durante a flexibilização das atividades econômicas.

Em áudio enviado a um grupo do Whatsapp e que a reportagem do Polêmica Paraíba teve acesso, na noite desta quinta-feira (02), o secretário municipal de saúde Adalberto Fulgencio expôs a imprevisibilidade da pandemia do novo coronavírus e ressaltou a necessidade de cuidados ao lidar com a Covid-19 durante a flexibilização das atividades econômicas.

Na gravação, Fulgêncio demonstra otimismo e admite queda dos indicadores da doença, a exemplo da taxa de ocupação de leitos de UTI, taxa de óbitos e de atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento, mas prega cautela.

O secretário faz um paralelo da pandemia com o romance de escritor, filósofo e dramaturgo Robert Camus, em que o intelectual discorre sobre a incerteza do dia do falecimento da própria mãe. “Enfrentar uma epidemia é mexer com dúvidas, com incertezas. Se é verdade que os indicadores estão em queda, é verdade que eu não sei se eles vão continuar em queda, pois o conjunto de variáveis não depende da gente”, ressaltou.

Segundo Fulgêncio, é possível “domar” o vírus a partir da mudança de hábitos. “Portanto, eu não sei. Como o protagonista, ele não sabia se a mãe dele tinha morrido hoje ou ontem, mas a gente sabe que hoje eu posso usar máscara, que a gente só pode sair de casa quando for realmente necessário. Portanto, a gente está bem melhor do que a gente passou, mas foi necessário passar para que a gente melhorasse”, finalizou ao som de Django.

Conforme o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES), João Pessoa contabiliza 13.977 casos de coronavírus. A taxa de ocupação de UTIs na região metropolitana é de 69%.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba