Suspensão

CASO PADRE ZÉ: Programa Prato Cheio deixa de distribuir 8 mil refeições por dia para cinco cidades paraibanas

O sumiço de recursos das contas do Instituto São José levou à suspensão do fornecimento de 8 mil refeições por dia à população de rua, do programa Prato Cheio, que atendia cinco cidades paraibanas.

Foto: Internet

O sumiço de recursos das contas do Instituto São José levou à suspensão do fornecimento de 8 mil refeições por dia à população de rua, do programa Prato Cheio, que atendia cinco cidades paraibanas.

A suspensão é um dos efeitos colaterais do esquema de desvio de recursos que teria sido chefiado pelo padre Egídio de Carvalho, que está preso e sendo investigado por fraudes que somariam R$ 140 milhões, em 10 anos. Além dele, mais duas ex-diretoras estão presas.

Segundo a investigação da Polícia Civil e do MP-PB (Ministério Público da Paraíba), os desvios eram feitos para bancar bens e serviços de luxo ao padre, acusado de comprar 29 imóveis com o dinheiro que deveria ser usado para atender pessoas pobres nas áreas de Saúde e Assistência Social.

A instituição mantinha cinco contratos com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano. Sem o dinheiro, três refeições diárias que eram entregues a pessoas nas ruas foram cortadas, nas cidades de:

João Pessoa
Campina Grande
Guarabira
Pombal
Cajazeiras

Para cada cidade, o estado transferia R$ 1,2 milhão por semestre para custear a entrega das refeições. O instituto confirma que os valores foram depositados em parcela única e que, diante da crise que se abateu na instituição por conta das possíveis fraudes, não havia como seguir o programa.

Além disso, citou que somente um dos fornecedores de alimentos já acumulou uma dívida em torno de R$ 700 mil. Ao comunicar à Secretaria de Desenvolvimento Humano a situação e a suspensão, ” o Instituto São José pediu expressamente para que não fosse penalizado pelas eventuais irregularidades que estão sendo denunciadas, e que essas fossem imputadas aos gestores anteriores que, eventualmente, deram causa a elas.”.

Fonte: UOL/Carlos Madeiro
Créditos: Polêmica Paraíba