Ação judicial

CASO FIJI CHEGA À JUSTIÇA: Emilene e Breno acionam Bueno na Justiça e solicitam produção de provas contra empresário; juíza nega por divergência em valor da causa

Diretores da empresa, que estão em rota de colisão com o com o proprietário, Bueno Aires, ingressaram com uma ação contra ele.

Crise na empresa Fiji chega a Justiça e processo envolve diretores / Foto: reprodução

Além de ser alvo de uma apuração inicial no Ministério Público da Paraíba, o novo caso de irregularidades no pagamento a investidores de criptoativos envolvendo a empresa Fijo Solutions, que negocia criptomoeadas, chegou ao conhecimento da Justiça da Paraíba. Isso porque diretores da empresa, que estão em rota de colisão com o com o proprietário, Bueno Aires, ingressaram com uma ação contra ele.

Emilene Marilia Lima, diretora executiva, e Breno Azevedo, diretor financeiro, solicitaram uma série de diligências para a produção de provas contra o empresário, dentre as quais, de acordo com a decisão, apreensão de objetos (computadores e celulares) de propriedade de Bueno Aires. O pedido, no entanto, foi negado pela juíza da 6ª Vara Cível de Campina Grande, Giuliana Madruga Batista.

“A meu sentir, o pedido do autor não se reveste apenas da produção antecipada da prova, mas da necessidade e apreensão de objetos (computadores e celulares) de propriedade do demandado, o que impõe a adequação do valor da causa, em face do proveito econômico perseguido”, disse a magistrada.

A ação

Em embargo de declaração à Justiça, anterior à última decisão, Emilene Breno afirmaram que não havia como, de antemão, propor o valor da causa, já que o objetivo da ação seria justamente resguardar a preservação de provas para futuras investigações.

“Toda a sociedade de Campina Grande está a aguardar ansiosamente que o Poder Judiciário determine as medidas necessárias aos esclarecimentos dos fatos que dependem da perícia requerida, razão pela qual roga-se pela reconsideração da decisão embargada, porquanto inexistente conteúdo econômico definido em ação de produção antecipada de provas”, disseram.

A decisão, entretanto, foi pela rejeição do pedido.

Na última sexta-feira, Emilene e Breno emitiram uma nota pública em que consideravam “lamentável” o que chamaram de “ausência de atitude” de Breno, que também é o diretor de Tecnologia da empresa, para a resolução do problema. “Em respeito aos clientes, a FIJI, operadora de criptoativos, já tomou todas as medidas administrativas e jurídicas para AGILIZAR o repasse dos referidos pagamentos o mais rápido possível”, disseram.

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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba