Audiência de instrução

Caso Expedito: defesa de Ricardo Pereira nega acusação de tráfico

A defesa de Ricardo Pereira, acusado de arquitetar o assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, negou que o cliente tenha envolvimento com o tráfico de drogas.

A defesa de Ricardo Pereira, acusado de arquitetar o assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, negou que o cliente tenha envolvimento com o tráfico de drogas. Nesta terça-feira (29), durante audiência de instrução, Leon Nascimento dos Santos, apontado como executor do crime, mencionou o envolvimento do sobrinho do ex-prefeito com o tráfico.

“A defesa nega com veemência. As afirmações não passam de uma pretensiosa e perniciosa tentativa de ocultar a verdade dos fatos”, disse por meio de nota a defesa.

De acordo com Pedro Pereira, assistente de acusação e filho de Expedito, Leon Nascimento disse ainda que execução teve a ver com queima de arquivos, já que o sobrinho estava dilapidando o patrimônio do tio e o matou antes que isso fosse descoberto  pelo ex-prefeito.

Entenda o caso

O delegado Victor Melo explicou que Gean, Ricardo e Leon trabalharam juntos no crime, que aconteceu no dia 9 de dezembro de 2020. Eles tiveram a prisão temporária convertida em prisão preventiva pela Justiça. “Ricardo e Gean já trabalhavam juntos há mais tempo, mas Leon se juntou aos dois para trabalhar na campanha eleitoral de Ricardo como candidato a vereador, este ano, e ficou trabalhando com ele depois”, disse Victor.

Segundo o delegado, Ricardo teria alugado um carro que foi usado pelos dois suspeitos para pegar a moto utilizada no crime e fugir em seguida. “Descobrimos que este carro foi usado para a dupla para, depois de devolver a moto ao dono, fugir para o Rio Grande do Norte. Ao investigar o carro, descobrimos que estava no nome de Ricardo”, explicou o delegado.

Victor Melo explicou ainda que, no dia do homicídio, cerca de 20 minutos depois do crime, Gean e Ricardo foram vistos juntos em um prédio no Centro de João Pessoa. Na casa dos investigados, a polícia apreendeu documentos, cadernos e anotações. Um cheque de R$ 12 mil, assinado por Expedito, mas que a família não reconhece a assinatura, foi achado na casa de um dos suspeitos.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba