Paralisações

Caminhoneiros fazem greve em 8 estados e ocupam Esplanada em apoio a Bolsonaro e contra medidas do STF

Caminhoneiros decidiram parar vários pontos de estradas em pelo menos oito estados e no Distrito Federal, a maioria em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os bloqueios acontecem especialmente em Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo.

Além disso um grupo de cem caminhoeiros resolveu bloquear a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e tentam chegar a locais de acesso ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso. O movimento ocorre um dia após os discursos do presidente Jair Bolsonaro em Brasília e São Paulo, que reuniu milhares de pessoas.

Boa parte das paralisações é organizada por grupos que apoiam o governo.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 22 municípios de Santa Catarina enfrentam paralisações nas estradas em função da greve, entre eles Navegantes e Itajaí. No Paraná, os caminhoneiros fazem bloqueios em rodovias próximas a Maringá. No Espírito Santo, caminhoneiros se concentram nas imediações de cidades como Vila Velha e Ibatiba.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, que monitora greves nas estradas, o movimento é espontâneo. “Não há coordenação de qualquer entidade setorial do transporte rodoviário de cargas e a composição das mobilizações é heterogênea, não se limitando a demandas ligadas à categoria”, informou a pasta em nota.

Paraíba

O presidente do Sindicato dos Condutores e Empregados de Empresas de Transportes de Combustíveis e Produtos Perigosos Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindconpetro-PB), Emerson Galdino, disse que não há coordenação para realização de atos na Paraíba.

De acordo com ele, também não há um alinhamento para que os atos ocorram nos estados nordestinos, incluindo a Paraíba, nem intenção da categoria. “Uma greve dessa não pode acontecer do dia para a noite e acho difícil ela se alastrar para o Nordeste”, avaliou. Ainda de acordo com ele, “é muito inviável para quem tem um caminhão” aderir à greve.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba