ENTREVISTA

ARMADO E PREPARADO: Hipólito Lima fala sobre necessidade de combater demonização das armas de fogo

Hipólito Lima, participou do programa de rádio Arapuan Verdade e falou sobre o porte de armas e o decreto de Bolsonaro sobre porte no Brasil.

Nesta sexta-feira (10), presidente da Associação Pessoense de Tiro (Aptiro), Hipólito Lima, participou do programa de rádio Arapuan Verdade e falou sobre o porte de armas e o decreto de Bolsonaro sobre porte no Brasil.

Sobre o porte de armas, Hipólito contextualizou o estatuto do desarmamento afirmou que o porte de armas não é novidade. “É muito importante contextualizar o seguinte, em 2002 foi criado o estatuto do desarmamento, a lei estabeleceu vários critérios dentre os quais que o porte era proibido em todo o território nacional, mas ressalvou 9 pessoas na própria lei e todas as legislações especiais que davam porte, é importante saber que desde 2002 proibiu o porte para cidadão comum. Essa situação não é novidade, isso está na lei desde 2002, mas acontece que em 2003 veio um decreto com a política do governo de Lula era absolutamente restritiva desarmamentista, ele não regulamentou, ele copiou e colou.”

Em relação ao posicionamento do setor armamentista a cerca do estatuto do desarmamento o presidente da Aptiro afirmou que: “O estatuto foi altamente nefasto e eu provo com números, eu afirmo que depois dele a violência aumentou. Segundo dados em 2003, tiveram 34 mil mortes por armas de fogo e em 2016 constou 65 mil, temos um incremento de morte violenta por arma de fogo, segundo o anuário de segurança pública e das 120 mil armas de fogo apreendidas, 95 % das armas ilegais.

Questionado se o problema de segurança no Brasil é de armar ou desarmar, ele enfatizou: “O problema do Brasil é muito mais complexo, mas não tenho dúvida que seria para armar. Se criou uma cultura de que arma é do demônio, se criou uma cultura que arma mata, mas a arma serve para ser usada como defesa.”

Sistema aberto?

“Eu acho que o Estado tem que intervir quanto menos na vida de um cidadão melhor, eu defendo que qualquer pessoa maior e capaz que tenha a condição psicologia atestada e tenha a prática de tiro aferida”, afirmou Hipólito.

Entenda o decreto de Bolsonaro

Bolsonaro, eleito em outubro com uma retórica favorável às armas e ao enfrentamento implacável do crime, assinou a medida durante cerimônia na terça-feira (07), em Brasília, mas o texto completo divulgado no dia seguinte revelou um amplo leque de setores, que passaram a ser autorizados a portar armas em público, como agricultores, caçadores e, inclusive, jornalistas policiais.

 

 

 

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba