Polêmica

VIOLÊNCIA: "Rei da Criptomoeda" dá golpe de R$ 152 milhões e é torturado durante três dias

A vida de Aiden Pleterski, canadense que se considera “o rei das criptomoedas”, não está fácil. Em setembro do ano passado, o jovem de 23 anos teve diversos carros de luxo apreendidos enquanto era acusado de praticar golpes.

Foto: Instagram

A vida de Aiden Pleterski, canadense que se considera “o rei das criptomoedas”, não está fácil. Em setembro do ano passado, o jovem de 23 anos teve diversos carros de luxo apreendidos enquanto era acusado de praticar golpes.

Agora, informações da mídia local apontam que o “Crypto King” teria sido sequestrado e torturado em dezembro. No pedido de resgate, os criminosos demandavam um pagamento de 3 milhões de dólares.

A CTV News, jornal que teve acesso ao documento de 750 páginas publicado no último dia 14, compartilhou alguns trechos dos depoimentos às autoridades.

“Ele foi levado”, relata o pai do jovem. “Eles basicamente o seguraram por aproximadamente três dias, levaram ele para várias partes diferentes do sul de Ontário, espancaram, torturaram…”

Na sequência, também relata que seu filho podia realizar ligações telefônicas, mas apenas para pessoas específicas, o que não o incluia.

Uma dessas pessoas era o dono do imóvel que Pleterski morava, uma mansão à beira de um lago em Ontário, que também prestou depoimento.

“Recebi várias ligações de Aiden, mas já era tarde da noite… E então, por volta de 1h30, finalmente cansei e atendi a ligação”, relatou.

“Eu disse: ‘Não há absolutamente nada que eu possa fazer.’”

Durante os três dias que ficou sob o domínio dos sequestradores, o “rei das criptomoedas” canadense teria sido espancado. Mais tarde, seu depoimento aponta que ele foi liberado com a condição de conseguir o dinheiro rápido.

Os criminosos estariam buscando um montante de US$ 3 milhões. Mesmo que a vida extravagante de Aiden Pleterski possa ter chamado a atenção de bandidos comuns, outra hipótese a ser considerada é uma cobrança de dívida por alguma de suas vítimas.

Afinal, denuncias apontam que o “rei das criptomoedas” coletava dinheiro de investidores, mas, ao invés de fazer o montante render, gastava tudo em carros, joias e até mesmo para se promover em artigos e atrair novas vítimas.

Fonte: Live Coins
Créditos: Polêmica Paraíba