violência

Líder evangélico acusado de matar esposa e limpar faca suja de sangue em Bíblia segue foragido

Foto: Divulgação

A delegada da Polícia Civil, Elizabeth Beckamn, encarregada do caso do pregador evangélico que assassinou a própria esposa, reforçou, nesta sexta-feira (26), que a equipe de investigadores não conseguiu nenhuma informação sobre o paradeiro do fugitivo e detalhou o ocorrido. O crime aconteceu no início da manhã desta sexta-feira, no bairro José Pinheiro, em Campina Grande.

A delegada destacou em entrevista no programa Hora H, da Rede Mais Rádios,  os detalhes da cena do crime, com todos os ferimentos da vítima e da arma do crime, um facão, que foi confirmada pela perícia. Porém, ela se surpreendeu com o caso não só pela violência, mas também pelos envolvidos.

“Foi uma situação que surpreendeu a todos em razão de serem um casal bastante religioso. Eles eram evangélicos, trabalhavam na igreja como pregadores e tinham uma boa convivência, sem casos anteriores de violência doméstica”, revelou.

Ainda de acordo com a delegada, a investigação entrou em contato com amigos e familiares do casal. Os relatos mostraram que o marido tinha crises de insegurança quanto a fidelidade da esposa. Ou seja, sempre questionava se ela o amava e buscava saber, constantemente, onde ela estava.

Relembre o caso

Mais um caso de feminicídio foi registrado na Paraíba, desta vez na região do Agreste paraibano. Uma mulher, de 32 anos, foi assassinada com golpes de faca na cabeça, na madrugada desta sexta-feira (26), em Campina Grande. O principal suspeito é o marido dela, um obreiro de igreja evangélica, que está foragido.

De acordo com a delegada Elizabeth Beckman contou que o homem limpou a arma usada para matar a esposa e uma Bíblia. Segundo a delegada, havia várias bíblias abertas dentro e casa e ele limpou a arma do crime em um capítulo do Salmo 102, logo após cometer o crime.

Vizinhos acionaram a polícia, após a filha do casal, de 13 anos, denunciar o que houve. Diligências foram iniciadas para localizar o suspeito, mas ele não foi encontrado. Amigos do casal informaram que o crime foi motivado por ciúmes. O agressor teria demonstrado mudança no comportamento durante os últimos dias. A vítima cuidava dos filhos e dos sobrinhos do suspeito.

Como denunciar

Se você sofre ou presenciou algum tipo de violência contra as mulheres, denuncie. Em caso de emergência, a mulher ou alguém que presencie alguma agressão, pode pedir ajuda por meio do telefone 190, da Polícia Militar.

Na Paraíba, as denúncias podem ser feitas também em qualquer uma das Delegacias da Mulher (Deam) espalhadas em todas as regiões, além do plantão 24 horas na Deam Sul de João Pessoa, que funciona na Central de Polícia.

Além desses locais, o denunciante poderá utilizar os telefones 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar, para chamado de urgência) ou o 180 (número nacional de denúncia contra violência doméstica). Outra opção é fazer um registro da denúncia através da delegacia online no endereço:  www.delegaciaonline.pb.gov.br  .

*Com informações do Portal MaisPB

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Mais PB