investigações

Homem é preso acusado de matar a mãe por dinheiro e fingir para a polícia que encontrou o corpo

Um homem foi preso acusado de matar a mãe dentro de casa, em Moreno, no Grande Recife em agosto de 2023. Na época, Heronildo Quintino de Lira Júnior, de 41 anos, fingiu ter encontrado a mãe morta, quando, na verdade, tinha assassinado a vítima para obter vantagens financeiras, segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Foto: reprodução

Um homem foi preso acusado de matar a mãe dentro de casa, em Moreno, no Grande Recife em agosto de 2023. Na época, Heronildo Quintino de Lira Júnior, de 41 anos, fingiu ter encontrado a mãe morta, quando, na verdade, tinha assassinado a vítima para obter vantagens financeiras, segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco.

A vítima foi a professora aposentada Euda Cavalcanti, de 59 anos. Ela morava sozinha e estava há dois dias sem se comunicar com os amigos e familiares. Segundo o inquérito policial, o filho dela disse que tentou entrar em contato com a mãe e, quando não conseguiu retorno, foi até a casa dela e arrombou a porta, onde encontrou ela morta.

O g1 teve acesso ao mandado de prisão contra Heronildo, que foi assinado pelo juiz Gabriel Araújo Pimentel, da Vara Criminal de Moreno, expedido na terça-feira (16) e cumprido na manhã da quarta-feira (17) pela Polícia Civil.

O documento aponta que, em depoimentos de uma testemunha à polícia, foi relatado que mãe e filho tinham discussões constantes, o que levou Euda a trocar as fechaduras da casa com frequência, para impedir que o filho entrasse na residência.

Ainda de acordo com os relatos de testemunhas para a polícia, Heronildo explorava financeiramente Euda, tinha acesso aos cartões da mãe e fazia compras sem o consentimento dela.

Aliado a isso, depoimentos de testemunhas são no sentido de que o representado não expressou emoções condizentes de uma pessoa que acabara de saber que a mãe foi morta de forma violenta“, disse o juiz no documento do mandado.

Heronildo foi denunciado pelo crime em 5 de dezembro do ano passado, mas, de acordo com a Justiça o mandado de prisão preventiva foi expedido após analisarem, conforme as provas colhidas, que a liberdade dele abalaria “a paz e a tranquilidade da comunidade morenense, ao ver o algoz da própria mãe solto, usufruindo dos bens que esta deixou em vida”.

Ele responde a homicídio qualificado e, caso seja condenado, pode cumprir pena de 12 a 30 anos de prisão.

Fonte: Blog do Didi Galvão
Créditos: Polêmica Paraíba