Criança de 3 anos morre após se engasgar com uva

Uma criança de 3 anos, identificada como Alice Emanuelli Pereira Bacelar, morreu após se engasgar com uma uva, em Goiânia. Ela teve várias paradas cardíacas na unidade de saúde.

Segundo a mãe da pequena, a filha tinha o hábito de comer frutas após as refeições, mas acabou sofrendo o incidente. Ela morreu durante uma cirurgia.

Nos últimos três anos, o número de mortes deste tipo em crianças de até 9 anos, cresceu em 40%. Em 2022, foram 242 acidentes; sendo que apenas 19 não foram causados por alimentos.

O caso aconteceu no último domingo (27/8). A mãe estava dormindo quando foi surpreendida pela filha pedindo ajuda. Ao perceber que a menina estava engasgada, iniciou procedimentos de primeiros socorros. Entretanto, a menina não conseguir desengasgar.

A família da menina então pediu socorro na vizinhança, e uma técnica de enfermagem fez manobras para desengasgar a menina, que conseguir expelir a uva. Ela chegou a ficar sem oxigênio por cerca de 15 minutos.

De imediato, ela foi levada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde foi intubada. A mãe da menina relatou que ela teve duas paradas cardíacas, uma de 7 minutos e outra de 22.

“Até então a minha filha estava chorando, eu tentei conversar com ela, o olhinho dela paralisou, ficou abertinho, mas não mexia. Aí intubaram. Depois de intubar, ela deu duas paradas cardíacas”.

Após ser reanimada, a menina precisou ser encaminhada para uma sala de cirurgia para retirada do líquido que estava nos pulmões. Entretanto, o quadro se agravou e ela teve outras paradas cardíacas durante o procedimento. A morte foi constatada na madrugada de segunda-feira (28).

“A esperança é a última que morre. A equipe disse que ela deu mais paradas, eu não escutei direito, eu estava desesperada. E ela veio a óbito.”

O caso foi registrado como morte acidental na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O laudo da necrópsia que vai indicar a causa da morte deve ficar pronto em até 90 dias.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: IG