"genocídio"

Zelensky chama forças russas de “carniceiras” e “estupradoras”

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de cometer crime de guerra ao visitar a cidade de Bucha, onde ocorreu um grave bombardeio. Para ele, o ataque foi um “genocídio”.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de cometer crime de guerra ao visitar a cidade de Bucha, onde ocorreu um grave bombardeio. Para ele, o ataque foi um “genocídio”.

Nesta segunda-feira (4/4), Zelensky esteve na cidade, localizada a noroeste de Kiev, capital e coração do poder. “Estes são crimes de guerra e serão reconhecidos pelo mundo como genocídio”, afirmou.

O líder ucraniano chamou as forças russas de “carniceiras, estupradoras e saqueadoras” e pediu mais sanções contra o inimigo.

Imagens de Bucha, divulgadas no domingo (3/4), mostram ao menos 20 cadáveres no chão e valas comuns. Após a visita ele disse que o massacre irá atrasar o processo de negociação de paz com a Rússia.

Haia

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, pediu ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda, que investigue o caso.

“Enviem suas missões a Bucha e outras cidades libertadas, em cooperação com as agências policiais ucranianas, para coletar todas as evidências desses crimes de guerra”, afirmou em entrevista a uma rádio do Reino Unido.

Rússia nega

O governo russo nega que tenha feito o ataque. O Kremlin pediu uma análise oficial do que chamou de “provocação” ucraniana.

Alexander Bastrykin, chefe do Comitê de Investigação da Rússia, determinou que uma investigação fosse aberta com base no fato de que a Ucrânia havia espalhado “informações deliberadamente falsas” sobre as forças armadas russas, disse o comitê em comunicado.

A Rússia diz que as imagens do massacre foram encenadas e editadas pelos Estados Unidos e pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Os russos convocaram uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir o que chamou de “provocações odiosas” da Ucrânia.

Fonte: Meia Hora
Créditos: Polêmica Paraíba