muitas mortes

Mísseis e cerco de Israel espalham cheiro de morte por Gaza

O médico Ahmad Muhanna, diretor de um dos hospitais da Al Awda em Gaza, contou à sua equipe que foi pessoalmente contatado via celular pelas forças de ocupação israelense, ordenando que evacue seus pacientes e vá para o Sul do território. Recusou. Explicou que a unidade de Jambalia é a única alternativa para muitos. Torce para não ser atingido junto com outros funcionários e feridos.

Imagem: 14.out.2023-Yasser Qudih/Reuters

O médico Ahmad Muhanna, diretor de um dos hospitais da Al Awda em Gaza, contou à sua equipe que foi pessoalmente contatado via celular pelas forças de ocupação israelense, ordenando que evacue seus pacientes e vá para o Sul do território. Recusou. Explicou que a unidade de Jambalia é a única alternativa para muitos. Torce para não ser atingido junto com outros funcionários e feridos.

Israel prepara a invasão terrestre em resposta aos ataques terroristas do grupo Hamas, que deixaram mais de 1,3 mil mortos e dezenas de reféns. Para tanto, cortou suprimentos necessários à sobrevivência da população, bombardeia o território palestino e ordenou a evacuação de mais de 1 milhão de pessoas para o Sul. Até agora, foram mais de 2,2 mil mortos em Gaza, mas os números seguem escalando.

A questão é que Muhanna e sua equipe encontrarão uma barreira inexpugnável, que é a falta de recursos causada pelo cerco imposto por Israel, que impede a chegada de medicamentos, suprimentos hospitalares, eletricidade, água, combustível e comida.

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba