Economia

EUA querem fechar miniacordo comercial com o Brasil até final do ano

Os Estados Unidos ambicionam fechar um ‘miniacordo’ comercial com o Brasil até o final de 2020, apesar da pandemia de coronavírus. Segundo Valerie Belon, conselheira econômica da embaixada americana em Brasília, os trabalhos na área comercial e econômica não pararam em épocas de Covid-19 e, inclusive, foram acelerados.

Os Estados Unidos ambicionam fechar um ‘miniacordo’ comercial com o Brasil até o final de 2020, apesar da pandemia de coronavírus. Segundo Valerie Belon, conselheira econômica da embaixada americana em Brasília, os trabalhos na área comercial e econômica não pararam em épocas de Covid-19 e, inclusive, foram acelerados.

A representação americana vem trabalhando no incentivo a reformas no Brasil para ampliar a cooperação entre os dois países. O embaixador Todd Chapman afirma querer dobrar o comércio entre as duas nações nos próximos cinco anos, para mais de 200 bilhões de dólares.

“Nós queremos concluir um miniacordo até o final deste ano e fortalecer nossa parceria econômica ainda mais para dar as direções corretas para um acordo de livre-comércio total”, diz um dos diplomatas responsável pelas negociações.

A relação entre Brasil e Estados Unidos foi fortalecida desde que Jair Bolsonaro assumiu a Presidência. Há uma questão, porém, que ainda estremece o elo entre as nações: 5G.

O Brasil prepara um leilão para escolher empresas que vão instalar a rede de telefonia 5G no Brasil. Uma das concorrentes é a empresa chinesa de telecomunicação Huawei. A companhia busca implantar sua rede móvel 5G em território mundial, mas Washington alega que a tecnologia e a proximidade da empresa com o governo chinês representam uma ameaça à segurança nacional nas nações que a adotam e pressiona o Brasil a escolher outros fornecedores.

Segundo a embaixada americana em Brasília, o resultado do leilão não afetará os rumos das negociações econômicas, já que os dois temas não estão conectados. “É uma questão de segurança, não é uma batalha comercial”, disse uma representante da diplomacia americana.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba