Estratégias

Cardeais alemães acusam Papa Francisco de agir pelo fim da Igreja Católica

O ataque dos cardeais alemães além de atingirem o Sínodo que acontecerá em Roma de 6 a 27 de outubro afeta a imagem do Papa Francisco.

Os cardeais alemães Gerhald Muller de 71 anos, prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, e o cardeal Walter Brundemuller de 90 anos que é também um dos signatários da Dubia que pede esclarecimentos sobre a exortação apostólica Amoris Laetitia, na qual se discutem situações como a comunhão dos divorciados afirmaram que os documentos sobre o Sínodo para a Amazônia contém heresia, estupidez e apostasia. Os ataques dos cardeais alemães além de atingirem o Sínodo que acontecerá em Roma de 6 a 27 de outubro afetam a imagem do Papa Francisco.

O cardeal Muller publicou recentemente o livro Römische Begegnungen (Encontros em Roma, em livre tradução) e nele acusa o Papa Francisco de agir pelo fim da Igreja Católica. Aproximações com temas políticos, intrigas e uma secularização da Igreja ao modelo protestante estariam entre as acusações do cardeal contra o Papa feitas no livro. Uma das reclamações feitas pelo cardeal refere-se a celebração realizada pelo Papa em Roma relembrando os 500 anos da Reforma Protestante.

“É impossível esconder o fato de que esse sínodo é particularmente adequado para implementar dois dos projetos mais ambiciosos e que nunca foram implementados até agora: a abolição do celibato e a introdução de um sacerdócio feminino, a começar por mulheres diaconisas”, afirmou o cardeal Brundemuller.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com informações do Estadão