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MP cumpre mandados de prisão contra envolvidos em suposta manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro

Foto: Alessandra Seidel/ACF

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou nesta terça-feira (18) a Operação Penalidade Máxima II, para cumprir três mandados de prisão preventiva contra envolvidos em manipulação de resultados de jogos de futebol. A suspeita do MP é de que o grupo criminoso tenha atuado em partidas da Série A do Brasileiro e em cinco campeonatos estaduais.

De acordo com a investigação, atletas cooptados recebiam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para cumprirem determinadas ações durante o jogo, como tomar um cartão ou cometer um pênalti. Um dos alvos de busca e apreensão é o jogador Victor Ramos, da Chapecoense.

A operação desta terça-feira é um desdobramento da Operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro, que denunciou 14 pessoas, entre elas oito jogadores de futebol de clubes da Série B do Campeonato Brasileiro.

Segundo as investigações, os alvos da operação desta terça têm o mesmo ‘modus operandi’ e teriam atuado “concretamente” em pelo menos cinco partidas da Série A do Campeonato Brasileiro em 2022.

“A investigação indica que as manipulações eram diversas e visavam, por exemplo, assegurar a punição a determinado jogador por cartão amarelo, cartão vermelho, cometimento de penalidade máxima, além de assegurar número de escanteios durante a partida e, até mesmo, o placar de derrota de determinado time no intervalo do jogo”, disse o MPGO em nota.

O objetivo dessas ações premeditadas seria a obtenção de “grandes lucros em apostas realizadas em sites de casas esportivas”.

Em nota divulgada ao Globo Esporte, a Chapecoense se disse contrária a qualquer posicionamento que envolva manipulação de resultados de jogos. Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio grande do Sul e Santa Catarina.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba