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Atlético bate o Athletico em jogo tenso e leva a Copa do Brasil pela 2ª vez

Deu Atlético-MG mais uma vez. Depois da goleada por 4 a 0, no Mineirão, o Galo podia perder por até três gols de diferença para ficar com o título, mas venceu o Athletico-PR novamente, desta vez por 2 a 1, na Arena da Baixada. Com o placar agregado de 6 a 1, o Atlético conquistou a Copa do Brasil pela segunda vez na história. A primeira foi em 2014, quando derrotou o rival Cruzeiro na decisão.

 

Deu Atlético-MG mais uma vez. Depois da goleada por 4 a 0, no Mineirão, o Galo podia perder por até três gols de diferença para ficar com o título, mas venceu o Athletico-PR novamente, desta vez por 2 a 1, na Arena da Baixada. Com o placar agregado de 6 a 1, o Atlético conquistou a Copa do Brasil pela segunda vez na história. A primeira foi em 2014, quando derrotou o rival Cruzeiro na decisão.

Este é o segundo título nacional do clube mineiro na temporada. Mas o jogo em Curitiba não foi nada tranquilo. Foi bastante pegado, especialmente na primeira etapa, com faltas mais duras, divididas ríspidas e muito empurra-empurra.

Há duas semanas o Atlético festejou a conquista do Campeonato Brasileiro, acabando com o jejum de cerca de 50 anos. O segundo bi do Galo em menos de 15 dias teve os mesmos protagonistas do primeiro. Assim como aconteceu em Salvador, na vitória sobre o Bahia, que valeu o Brasileirão, Keno e Hulk foram os autores dos gols do triunfo sobre o Furacão. Foi assim que o melhor Atlético da história conquistou sua primeira Tríplice Coroa, campeão mineiro, brasileiro e da Copa do Brasil.

Quem foi bem: Zaracho

O meia argentino foi o motor do time alvinegro. Zaracho apareceu em todos os cantos do campo. Seja na defesa ou no ataque. Em praticamente toda jogada lá estava o camisa 15 do Galo, que deu o passe para o gol de Keno.

Quem foi mal: Renato Kayzer

Visivelmente nervoso, o atacante do Athletico-PR entrou em campo para provocar os jogadores rivais. Com poucos minutos de jogo, o centroavante do Furacão já estava amarelado, após cometer a terceira falta na partida. Só que a participação de Kayzer na final não durou um tempo. Aos 40 minutos, ele saiu chorando, com dores no tornozelo esquerdo.

O jogo do Athletico-PR: muitos nervos, pouca bola

A situação do Athletico era muito complicada. Não é nada fácil golear o Atlético que faz uma temporada praticamente irretocável. Talvez por estratégia ou apenas pressão pelo resultado da ida, o fato é que o Furacão entrou muito nervoso na partida e errando bastante. Não conseguiu pressionar nem ameaçar a enorme vantagem construída pelo Atlético no primeiro jogo.

O jogo do Atlético-MG: time cascudo

Não há dúvidas que o Galo é tecnicamente superior ao Furacão. Somente uma expulsão logo no começo ou um descontrole emocional do time mineiro seria capaz de equilibrar a partida. O Athletico-PR bem que tentou, mas o Atlético-MG não caiu na pilha do xará. Um time cascudo, que não ficou nervoso e soube levar as provocações. Com o tempo, a qualidade alvinegra fez a diferença, e o Galo venceu de novo.

Cronologia do jogo

O jogo começou muito truncado, com uma falta dura de Christian em Jair logo no primeiro minuto. A bola quase não rolava, tanto que a primeira finalização aconteceu somente aos 17 minutos, com Terans. Aos 19, Pedro Rocha fez um gol para botar fogo na final. Mas não valeu, o VAR apontou um toque na mão do atacante do Furacão.

Poucos minutos depois, aos 24, o Galo matou a final com o gol de Keno. Com a parada resolvido, o Galo esperou um contra-ataque para matar de vez o jogo. Aconteceu aos 30 minutos da etapa final, em mais um golaço de Hulk. Aos 41 Jaderson fez o gol de honra do Furacão.

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba