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Após primeiro teste, técnico do Botafogo-PB avalia o elenco e as opções ofensivas

O placar confortável de 5 a 0 não importa tanto nesse momento, em que o principal é avaliar as condições iniciais do grupo de jogadores.

O primeiro teste do Botafogo-PB com o elenco renovado para a temporada de 2020 foi realizado na segunda-feira (22), na Maravilha do Contorno, contra a equipe do Assu-RN.

Foi uma oportunidade para o técnico Evaristo Piza começar a definir o time que pretende utilizar, testando formações, buscando aperfeiçoar as qualidades e corrigir os defeitos.

O placar confortável de 5 a 0 não importa tanto nesse momento, em que o principal é avaliar as condições iniciais do grupo de jogadores.

Utilizando duas formações distintas em cada etapa, as duas equipes apresentavam características distintas, a primeira trabalhando mais a bola e a segunda com mais velocidade.

Para Evaristo Piza, ainda não existe uma definição de característica definitiva para o elenco, pois será preciso alternativas para cada situação de jogo durante o ano de 2020.

– Tenho mais três jogos treinos, mais treinamentos, vamos ver o que vai ser melhor. Eu preciso que todo mundo esteja entendendo uma característica de jogo, como iremos jogar, independente de quem iniciou ou entrou na segunda parte. Se as duas equipes entenderem a característica, as peças vão ser apenas colocadas. As vezes a característica física do jogador muda um pouco entre um time cadenciado para um time explosivo, veloz. Temos que ter alternativas ao longo da temporada, durante o jogo, para saber o melhor momento de utilizar cada uma – disse.

Já na avaliação do elenco, ele tentou não comparar com o da temporada passada, mas reconheceu uma equipe mais coesa.

– É difícil falar, a equipe desse ano fez grandes jogos. É muito cedo para dar essa resposta. O que eu posso falar é que é uma equipe que está mais composta, que é mais difícil de escalar para o início da temporada. Até porque alguns jogadores que iniciaram a Série C já vinham comigo, o que acabou em uma base titular e dali foi na sequência.  Esse grupo está muito mais equilibrado nos setores, o que dará uma dor de cabeça muito maior – avaliou.

Apesar de terem atuado apenas uma etapa cada, Lohan e Maikon Aquino já sofrem questionamentos e a pressão da torcida pela busca de um camisa 9 continua.

– É precoce para analisar 45 minutos de um jogo, temos que acreditar no potencial e do porque da sua contratação. São dois jogadores que foram contratados, analisados. A questão do torcedor que em uma ou outra situação de jogo, que o jogador erra, manifesta repúdio, não vai refletir para nós e a diretoria se o jogador serve ou não em apenas 45 minutos. Devemos motivá-los, potencializa-los no dia a dia de trabalho – contemporizou.

A cobrança sobre o atacante fixo e foi recorrente durante todo o ano de 2019 com o atacante Nando, que apesar de não marcar tantos gols, se mantinha no elenco titular e era defendido por sua função tática.

– São dois jogadores de muita força no jogo aéreo, no contato, o que muitas vezes era cobrado do Nando, da importância de às vezes não fazer o gol, mas do que abria de espaço pro Clayton, pro Dico, pro Kelvin, pro Marcos Aurelio era absurdo. E não fogem muito disso o Maikon e o Lohan, o trabalho sujo e jogadores da última bola. Jogador da última bola é isso, segura pros meias e quando chegar a bola no fundo do campo ele tem que estar presente dentro da área – finalizou.

Fonte: Voz da Torcida
Créditos: Voz da Torcida