Suspeito de ser mandante da morte de Rebeca é o padrasto Edvaldo Soares, diz promotora

A promotora de Justiça do 1º Tribunal do Júri da Capital, Artemise Leal, revelou que o homem suspeito de ser o mandante da morte da estudante Rebeca Cristina, 15 anos, em 2011, foi o padrasto. A revelação foi dada ao programa Correio Debate, 98 FM, durante entrevista exclusiva nesta sexta-feira (17). “Faltam elementos e provas que liguem ele [padrasto] ao executor. O suspeito nega o planejamento da morte da estudante. Não posso fazer a denúncia sem ligações contundentes da participação dele no assassinato da garota”, disse a promotora.

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A promotora de Justiça do 1º Tribunal do Júri da Capital, Artemise Leal, revelou que o homem suspeito de ser o mandante da morte da estudante Rebeca Cristina, 15 anos, em 2011, foi o padrasto Edvaldo Soares da Silva. A revelação foi dada ao programa Correio Debate, 98 FM, durante entrevista exclusiva nesta sexta-feira (17). Depois do depoimento de Edvaldo Soares da Silva para a polícia civil surgiu um fato novo. Um outro policial se ofereceu para fazer teste de DNA na condição de suspeito

 

“Faltam elementos e provas que liguem ele [padrasto] ao executor. O suspeito nega o planejamento da morte da estudante. Não posso fazer a denúncia sem ligações contundentes da participação dele no assassinato da garota”, disse a promotora.

A promotora ressaltou que, quatro anos depois da morte da adolescente, a Polícia ainda não teve êxito em descobrir o executor do crime mesmo possuindo o perfil genético, através do exame de DNA. Artemise Leal destaca ainda que requisitou novas a realização de mais algumas diligências investigatórias com o intuito de fortalecer os indícios de autoria em relação aos investigados no caso.

Nessa quinta (16), o suspeito de ser o mandante da morte da estudante foi ouvido pelo delegado Glauber Fontes, que investiga o crime. O depoimento do homem foi colhido cumprindo mais diligências requisitadas pelo Ministério Público (MP). De acordo com a promotora o objetivo dessas diligências é trazer mais indícios do envolvimento dele no crime, depois que teve o pedido de prisão preventiva nega.