microcefalia

Prefeitura de CG amplia tratamento para crianças com microcefalia

Outro diferencial do serviço é que lá as crianças ainda terão fisioterapia aquática e o fornecimento gratuito de próteses ortopédicas.

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Será iniciada, a partir da próxima quarta-feira (1º), uma nova etapa no tratamento das crianças com microcefalia e outras alterações provocadas pela Síndrome Congênita do Zika Vírus em Campina Grande. A prefeitura irá ampliar a oferta de exames e consultas especializadas. Além disso, os bebês, que antes eram atendidos no Hospital Municipal Pedro I, agora passarão a ser acompanhados no Centro Especializado de Reabilitação – CER, no bairro de Bodocongó.

O CER funciona na antiga AACD – Associação de Apoio à Criança Deficiente, que foi municipalizada em 2016 pela Prefeitura. No novo serviço, as crianças agora vão contar com atendimentos de otorrino, oftalmo, fono e neurologia todos os dias da semana. O CER também vai disponibilizar consultas duas vezes por semana com urologista e uma médica fisiatra irá atender 03 dias semanalmente. Outro diferencial do serviço é que lá as crianças ainda terão fisioterapia aquática e o fornecimento gratuito de próteses ortopédicas.

Mesmo no novo espaço, as 127 crianças com a síndrome, atendidas na rede municipal de saúde de Campina Grande, continuarão recebendo todo o atendimento da equipe multidisciplinar que atuava no ambulatório especializado em microcefalia do Hospital Pedro I, como terapia ocupacional, fisioterapia, pediatria e enfermagem. O acompanhamento psicológico e social das famílias também será mantido no CER, que dispõe de infraestrutura tanto para o tratamento quanto para apoio aos familiares.

Centro Integrado

Graças à resposta rápida da Prefeitura de Campina Grande no enfrentamento do surto de casos de microcefalia, a cidade deverá ser a primeira o Brasil a sediar um dos Centros Integrados para crianças com a síndrome do zika, que serão implantados, ainda este ano, pelo Governo Federal. A proposta é criar, mais um espaço para assistência, integrando, além da saúde, as secretarias de Assistência Social e de Educação. No Centro Integrado ainda serão realizadas pesquisas científicas sobre a doença, que deverão ser coordenadas pelo Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto – Ipesq.

Fonte: Assessoria