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Polícia pode ouvir Whindersson Nunes em investigação da morte de jovem vítima de notícia falsa

A Polícia Civil pode ouvir o depoimento do humorista Whindersson Nunes e do responsável pelo perfil Choquei, Rafael Sousa, na investigação que apura as circunstâncias da morte de Jéssica Vitória, de 22 anos.

(Foto: Reprodução)

A Polícia Civil pode ouvir o depoimento do humorista Whindersson Nunes e do responsável pelo perfil Choquei, Rafael Sousa, na investigação que apura as circunstâncias da morte de Jéssica Vitória, de 22 anos. A jovem mineira morreu após ter o nome envolvido em uma notícia falsa divulgada na internet. A mãe de Jéssica foi a primeira a prestar depoimento, nesta terça-feira (26), em Araguari, a 671 km de Belo Horizonte.

A investigação apura a responsabilidade do perfil Choquei, que tem milhões de seguidores nas redes sociais. O humorista — que teve o nome envolvido na mentira publicada — e o dono do perfil devem ser ouvidos a distância, por videoconferência. A investigação pretende mostrar ainda quem elaborou as conversas falsas, como elas chegaram até a página de fofocas e quem decidiu publicá-las.

“A legislação brasileira atual não tem um crime específico para punir divulgação de notícias falsas. Os crimes que podem ser cometidos são aqueles crimes contra a honra, como calúnia e difamação, já previstos no Código Penal. No caso da Jéssica, como aconteceu suicídio, nós vamos procurar se houve algum induzimento ou instigação, ou auxílio para esse suicídio”, explicou o delegado Felipe Monteiro.

Nesta terça-feira, em uma entrevista, a mãe da jovem pediu punição para os responsáveis por produzirem e divulgarem conteúdo mentiroso. “Através de tanta mentira, acabaram com a vida da minha filha”, disse Inês Oliveira.

Fonte: R7
Créditos: R7