O QUE DERRUBOU O AVIÃO QUE MATOU 219 RUSSOS: Estado Islâmico diz que usou bomba de latinha

A organização terrorista Estado Islâmico reivindicou mais uma vez nesta quarta-feira (18), por meio de sua revista oficial, o atentado ao avião russo que foi derrubado no deserto do Sinai no mês passado. A publicação inclui a fotografia do explosivo supostamente utilizado no ataque. A justificativa para o ataque aparece na introdução do número 12 da revista, chamada "Dabiq". O EI relaciona a queda do avião russo às intervenções da Rússia na Síria.

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Revista do Estado Islâmico divulga imagem de suposta bomba usada na queda de avião russo
DIOGO BERCITO – ENVIADO ESPECIAL A BRUXELAS

A organização terrorista Estado Islâmico reivindicou mais uma vez nesta quarta-feira (18), por meio de sua revista oficial, o atentado ao avião russo que foi derrubado no deserto do Sinai no mês passado. A publicação inclui a fotografia do explosivo supostamente utilizado no ataque.

A justificativa para o ataque aparece na introdução do número 12 da revista, chamada “Dabiq”. O EI relaciona a queda do avião russo às intervenções da Rússia na Síria.

“Uma bomba foi contrabandeada para dentro do avião, levando à morte de 219 russos e outros cinco cruzados, apenas um mês depois da decisão inconsciente [de atacar essa organização terrorista]”, segundo o texto.

A revista “Dabiq” circula desde o ano passado, quando o Estado Islâmico declarou seu califado em um território que inclui partes da Síria e do Iraque. A publicação, de produção sofisticada, tem edição em inglês —facilmente encontrada na internet.

O explosivo que aparece na terceira página da revista parece ter sido escondido em uma latinha de alumínio dourada de Schweppes Gold, como a de um refrigerante.

Não foi possível averiguar a veracidade da informação, nem a possibilidade de um explosivo escondido nesse tipo de recipiente realmente derrubar uma aeronave.