Após ser derrotado na eleição para a presidência do Creci-PB, onde ficou em terceiro e último lugar com apenas 21,54% dos votos válidos, o corretor de imóveis Flávio Rogério Firmino sofreu novo revés, desta feita junto à Comissão Eleitoral Federal do Cofeci, que julgou improcedente recurso por ele apresentado, de exclusão das Chapas 1 e 3 do referido pleito ou alternativamente, cancelamento das eleições.
Segundo ele, envelopes utilizados para o transporte dos pen drives teriam sido violados, uma urna teria sido operada por pessoa estranha ao processo, o que a tornaria “suspeita” e as outras duas Chapas teriam feito propaganda eleitoral a menos de 100 metros dos locais de votação. Em sua decisão, a Comissão destacou que nenhuma dessas acusações foi provada por Flávio e caracterizam mais seu inconformismo pela derrota do que eventos realmente ilícitos.
Sem qualquer fundamento
Notícias Relacionadas
Preconceito
Intolerância religiosa: Anitta e outros famosos que já sofreram ataque por serem adeptos de religiões de matriz africana
A cantora Anitta, após compartilhar um álbum de fotos em um terreiro de candomblé, enfrentou uma perda significativa de seguidores em suas redes sociais. Inicialmente, a artista relatou ter perdido 100 mil seguidores devido à intolerância religiosa, mas em uma transmissão ao vivo subsequente, ela revelou que o total de seguidores perdidos chegou a 200 […]
Altas risadas
"Se É Que Você Me Entende": novo espetáculo de humor chega a JP, em Julho
No dia 13 de Julho, às 20h, o teatro A Pedra do Reino, em João Pessoa, será palco para um dos espetáculos de Stand up Comedy do momento
Nesse sentido, os membros da Comissão lembraram que os cinco envelopes utilizados para o transporte dos pen drives chegaram à Central de Apuração dentro de outro envelope maior e que estes, conforme determinam as Normas Eleitorais, estavam devidamente lacrados. A afirmação de urna operada pro pessoa estranha ao pleito foi considerada “sem qualquer fundamento”, pelo fato de ter sido registrado em ata, com a concordância dos representantes da três Chapas, que a apuração foi feita pelo técnico em TI enviado pelo Cofeci Fábio Aragão.
Melhor sorte não restou a Flávio quanto à acusação da prática de propaganda eleitoral nas imediações dos locais de votação. “As fotos juntadas apenas demonstram conversações normais entre pessoas, sem possibilitar a identificação de quais Chapas pertencem ou a que distância estavam das urnas eleitorais”, afirma a Comissão, acrescentando que eventuais violações deveriam ter sido objeto de reclamação imediata à Comissão Eleitoral Regional,a quem cabia confirmar o fato e adotar providências para que deixassem de acontecer.
Consagração da Chapa 1
Ante o exaustivamente exposto, a Comissão formada por Luiz Cláudio (coordenador), Saulo Côrtes e Lúcio Flávio negou provimento ao recurso, por entender que a decisão adotada pela Comissão Eleitoral do Creci 21ª Região PB não merece ser reformada, confirmando assim o resultado das urnas que consagrou a Chapa 1, encabeçada por Rômulo Soares, outorgando-lhe o mandato de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2018.
“Note-se que uma expressiva participação dos inscritos e os registros de reclamações em ata foram considerados de pequena monta pela Comissão Eleitoral Regional, sem que pudessem comprometer a vontade dos eleitores”, concluiu.
