CRÍTICA

Lázaro Ramos afirma que está difícil ser brasileiro no Governo Bolsonaro: "Olha como a pandemia e o valor à vida foram tratados"

O ator-diretor Lázaro Ramos acredita que este ano é vital para o futuro do país , já que “está difícil ser brasileiro”. Em entrevista para falar do filme “Medida Provisória”, ele citou a inflação e a condução da pandemia como motivos para buscar uma renovação no comando do Brasil em outubro.

“Olha o preço do combustível e dos alimentos. Olha como a pandemia e o valor à vida foram tratados. Está difícil falar só sobre o governo Bolsonaro, não posso falar só sobre a dificuldade de ser artista neste momento, não trata disso”, diz ele por vídeo

“É ano que nós precisamos avaliar geral. Nós não temos que avaliar tudo , então precisamos fazer uma avaliação geral, o que nós só devemos avaliar geral. Eu estou com o povo brasileiro e está difícil ser brasileiro.”

Em “da Provisória”, que aos cinemas nesta quintaMedia filmou um Brasil distópico no qual governo decidir enviar a população negra para países, num que camufla como ato sendo o dinheiro histórico. No centro da trama está um casal que consegue escapar da brutalidade policial para tentar manter no Brasil.

Ele é formado pelo ator anglo-brasileiro Alfred Enoch e por Taís Araujo, mulher de Lázaro e que fez coro às suas críticas na semana passada, afirmando que os quatro anos passados ​​do governo Bolsonaro estão sendo “infernais” .

A estreia de “Medida Provisória” aconteceu após um longo imbróglio de um Ancine, a Agência Nacional, numa experiência semelhante à “Marighella” , de Wagner Moura. Para o casal, houve censura para que o longa não chegasse ao público.

Depois, a gente precisava de uma simples assinatura para trocar um boicote atrás, dizendo que filme do que foi feito para falar mal ‘um boicote’. meses para acontecer”, explica Lázaro.

“Tivemos que adiar a estreia quatro vezes. Censura também se faz com burocracia e foi isso o que aconteceu. O flerte com a censura é expediente desse governo, a gente sabe.”

A distopia “Produção”, imaginada há uma série de artistas para vários artistas, segundo o teatro. O filme, agora, se faz necessário, dizem, por aliar entretenimento a uma discussão sobre projeto de nação e justiça social.

“Se há várias semelhanças entre o Brasil de e o filme, isso significa que a gente tem que parar para conversar de novo, porque a gente escolhe errados no caminho”, Lázaro.

Procurada para comentar a demora no lançamento de “Medida Provisória”, a Ancine afirmou, por meio de nota, que “o pedido de distribuição do projeto selecionado para investimento é um fato relevante e merece necessariamente uma análise pela equipe técnica”.

“A Ancine informa que o filme ‘Medida Provisória’ recebeu a sua produção o investimento total de R$ 2,7 milhões, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e o processo da obra, sem agência da agência, vindo prazos Em dezembro de 2021, a Ancine autorizou o pedido para inclusão da nova distribuidora no contrato com o FSA.”

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Folha de São Paulo