INVESTIGAÇÃO

Gemol adia exumação e exame cadavérico de Policial Militar morto

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Depois da decisão da justiça que determina a instauração de inquérito policial para apurar a morte do Policial Militar Heide Carlos Gomes Prazeres, 35, o GEMOL ainda não procedeu a exumação e exame cadavérico para apurar a morte do policial.
A determinação da justiça deu um prazo de 48 horas para que fosse realizado o exame, contudo a direção do GEMOL, representada pelo Coronel Fábio, que faz parte do corpo médico da polícia militar, ainda realizou nenhum procedimento.
Segundo a família do policial, o GEMOL alega que o tempo dado pelo juiz não foi hábil o suficiente para preparar a equipe e material necessário para o procedimento, todavia o exame está previsto para amanhã.
Segundo o irmão do falecido, Carlos Moab, o tempo caminha contra a elucidação do que levou seu irmão à morte. “Sabemos que em determinado casos as provas se perdem com o tempo, e nosso medo é que uma semana depois muita coisa capaz de esclarecer as circunstâncias da morte seja perdida”, disse o irmão.
O policial Heide Carlos faleceu após participar de uma atividade do Curso de Ações Táticas Especiais, promovido pela polícia militar, e a família alega que possíveis maus tratos e esforço físico extenuante podem ter causado a morte.

“Há informações de que meu irmão estivesse usando termogênicos e suplementos alimentares, mas os familiares e amigos mais próximos sabem que ele não fazia uso desses recursos. Esperamos que o exame toxicológico esclareça se ele estava ou não usando algum medicamento”, finalizou o irmão.
A família convida a todos para participarem da Missa de 7º dia, que será realizada na Igreja São Pedro e São Paulo, no Brisamar, às 19h de hoje.