Criança assassinada em Sumé pode ter sido vítima de vingança ou magia negra

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No último domingo,11, Everton Siqueira da Silva, de cinco anos, desapareceu na cidade de Sumé e foi encontrado nessa terça-feira, 13, em uma vala ao lado da escola Padre Paulo no município.

O menino foi encontrado pelo seu padrasto esquartejado, com um corte do pescoço até a região da virilha, órgão genital decepado e com pancada na cabeça.

Nesta terça-feira, 14, a polícia prendeu como suspeitos do crime Laudenice dos Santos Siqueira, de 22 anos, que é a mãe da criança; o padrasto Daniel Ferreira dos Santos, 31, conhecido como “Xana”; o ex-presidiário Denivaldo Santos da Silva, 37, conhecido como “Paulistinha” e João Batista Alves de Souza, que tem problemas mentais.

O delegado Paulo Ênio Rabelo falou em entrevista sobre o assassinato.

– A gente tratava o caso como desaparecimento isso ainda no domingo à noite. Na segunda-feira, informações foram chegando culminando com o encontro do cadáver por volta das 6h nessa terça-feira. De antemão, informamos os possíveis crimes impostos a quem estivesse na posse da criança e as informações foram nos chegando até, infelizmente, a gente acordar com essa notícia que o corpo da criança foi encontrado bastante maltratado com uma pancada na cabeça, com um corte do pescoço até a púbis e pênis decepado – disse.

O delegado Yuri Givago revela a hipótese do assassinato da criança por vingança.

– É uma história muito complexa. A mãe, quando nós a oitivamos, disse que desconfiava que o fato da morte da criança teria sido por vingança, pelo fato de “Paulistinha” ter sido preso este ano e essa prisão teve como depoimento de testemunha o relato de Laudenice que informou que “Paulistinha” invadiu a casa de uma pessoa e subtraiu vários pertences. A contradição entre eles foi muito grande e relatam que o menino desapareceu por volta das 18h e estaria com a irmã, que foi levada ao Conselho Tutelar e atendida por um psicólogo. A criança não disse coisa com coisa, ela não relatou nada que pudesse ser viável para investigação e nós vemos que a família deu muita pressão em cima da criança – relatou.

Além dessa hipótese, o delegado Yuri Givago afirmou investigar a tese de uma realização de ritual de magia negra.

– Vamos investigar a questão de envolvimento com a magia negra, que tem a informação de um ritual realizado no Dia da Criança, mas a investigação vai também ocorrer nesse sentido. A mãe forneceu dados de uma pessoa que seria contactado pelo padrasto com relação a umbanda. Vamos fazer uma linha com essa pessoa – revelou.

A tese de participação de João Batista Alves de Souza, por ter sido visto com a criança pouco antes do desaparecimento e quando o corpo do menino foi encontrado em uma vala, será investigada.

Yuri afirmou que a mãe do menino demonstra frieza e que, ao colocar um pessoa em sua casa com pouco tempo de relacionamento, demonstra total desprezo pela criação dos filhos.

A polícia diz que provavelmente Everton Siqueira não foi assassinato no local que foi encontrado. A perícia informa que a retirada de órgãos do menino e decepação do órgão genital teria sido feita com a criança já morta.

O menino foi sepultado por volta das 18h dessa terça-feira, 13, em estado de decomposição.

As informações foram veiculadas na Rádio Campina FM.

Paraiba Online