homenagem ao pai

COM CINCO 'HERDEIROS': filho de Mr. Catra se espelha no pai e diz querer ter mais de dez crianças

Cantor se junta aos irmãos para fazer turnê em homenagem ao funkeiro

Fernandinho, filho de Mr. Catra

Filho de Mr. Catra, Fernandinho, 21, está chamando a atenção de contratantes por sua sua semelhança com o pai. “Os fãs dele sempre me param na rua e ficam sempre impressionados”, diz o cantor, que também tem voz parecida à do funkeiro que morreu em setembro de 2018.

Junto a seus irmãos Alandin, Fernandinho, Kaliba e WL, ele forma o grupo Filhos de Catra e está anunciando uma turnê com shows pelo Brasil, chamada de “Tributo ao Papai”.

Apesar da pouca idade, Fernandinho também já impressiona pela quantidade de filhos. Ele tem cinco crianças e diz que quer  ter “pelo menos mais dez”. No entanto, diferente do pai, ele pretende encontrar o “amor de sua vida, se casar e ser feliz ao lado apenas de uma mulher”.

“Todos nós filhos temos de alguma forma uma semelhança como meu pai. Um tem mais o jeito carinhoso, outro o jeito de andar, e por aí vai. E pra mim, assim como para eles, é uma honra parecer com ele, que foi e continua sendo o nosso herói. […] Apesar de me lembrar muito dele, o que às vezes dói, é sempre bom”, afirma.

Por conta do grande número de crianças, Silvia nunca trabalhou e ajudava Catra na criação dos filhos e na organização de sua carreira, até que ele faleceu, aos 49 anos, vítima de câncer no estômago. “Quando o Catra morreu, eu me vi sem chão. Além da dor, que ainda é muito grande, me vi passando por algumas dificuldades. Principalmente quando começamos a ver as contas chegando, sem ter como pagar”, contou ela em entrevista ao F5.

A dificuldade foi tanta que Silvia diz que precisou entregar a casa em que a família morava em São Paulo para pagar dívidas. Segundo ela, o cantor Buchecha pagou a mudança deles de volta para o Rio de Janeiro.

“Eu comecei a perceber que a nossa família poderia passar por alguns tipos de necessidades maiores, e ao mesmo tempo eu sabia que tinha artistas muito bons dentro de casa, mas que precisavam de direcionamento. Como ajudei o Catra muitas vezes, decidi não ficar parada e nem deixar minha família chegar ao ponto de passar fome. Então comecei a administrar tudo isso da melhor forma possível”, diz.

Fonte: Folha de S. Paulo
Créditos: Folha de S. Paulo