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Lançamentos de imóveis caem mais de 60% no 1º trimestre de 2019 na comparação com o anterior, diz CBIC

No trimestre, as vendas aumentaram 9,7%, para 28.676 unidades, ante o mesmo período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre, as vendas caíram 18,9%. A oferta final de imóveis encolheu 8,6%, em relação ao primeiro trimestre de 2018 e 6% ante o último trimestre do ano passado, para 120.422 unidades. Da oferta final de imóveis no fim de março, 24% se referem a unidades na planta, 47% a imóveis em construção e 29% a unidades prontas.

Os lançamentos de imóveis residenciais cresceram 4,2% no primeiro trimestre de 2019, na comparação anual, para 14.680 unidades, conforme levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgado nesta segunda-feira (27), em evento em São Paulo. Em relação ao quarto trimestre, porém, houve queda de 62,5%.

No trimestre, as vendas aumentaram 9,7%, para 28.676 unidades, ante o mesmo período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre, as vendas caíram 18,9%. A oferta final de imóveis encolheu 8,6%, em relação ao primeiro trimestre de 2018 e 6% ante o último trimestre do ano passado, para 120.422 unidades. Da oferta final de imóveis no fim de março, 24% se referem a unidades na planta, 47% a imóveis em construção e 29% a unidades prontas.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, há tendência clara de aumento de lançamentos e vendas de unidades residenciais. Segundo ele, o levantamento trimestral da entidade apontou que o setor imobiliário vem apresentando crescimento “lento, gradual, mas constante desde 2017”. O representante setorial ressaltou que as reformas são fator decisivo para mercado imobiliário. “As pessoas postergam a decisão de compra diante das incertezas”, disse.

Por outro lado, “ainda não há confiança dos empresários de colocar, no mercado, todos os produtos que têm nas prateleiras. Com isso, a oferta final vem sendo reduzida”, segundo o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC, Celso Petrucci. Atualmente, são necessários 11,6 meses para escoamento da oferta disponível, de 120.422 unidades.

Para Petrucci, a expectativa é sair, em 2019, de cinco anos negativos do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre, o aumento real do preço de imóveis em relação ao Índice Nacional da Construção Civil (INCC) ficou em torno de 3%.

Fonte: Ekonomy
Créditos: Ekonomy