Polêmica

TJ nega abertura de CPI para investigar desvios de recursos no Padre Zé na gestão de PE Egídio

TJ nega abertura de CPI para investigar desvios de recursos no Padre Zé na gestão de PE Egídio

Paraíba - Na manhã desta quarta-feira (25), o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, por 13 votos a 10, negar o processo que pedia a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa da Paraíba. A CPI tinha como objetivo investigar os supostos desvios de recursos públicos e privados na administração do Hospital Padre Zé durante a gestão do Padre Egídio.

Decisão dos desembargadores

A maioria dos desembargadores entendeu que o mandado de segurança apresentado era prejudicial, uma vez que a questão central já havia sido resolvida. A desembargadora Fátima Bezerra Maranhão, que presidiu o julgamento, destacou: “A causa principal já não existe mais. E não seria possível aproveitar-se de mandado de segurança para atacar mérito de decisão do presidente da Assembleia quando esse não era o objeto principal”.

Histórico do julgamento

O julgamento, que foi retomado hoje, havia sido interrompido no dia 28 de maio após um pedido de vistas do desembargador José Ricardo Porto. Naquela ocasião, o placar estava em 11 votos contrários à abertura da CPI contra 8 a favor. A decisão final reafirma a posição do Tribunal de que não há fundamento para a investigação solicitada.

Contexto político

O Mandado de Segurança foi protocolado pelo deputado George Morais, líder da oposição na Assembleia Legislativa. O pedido visava dar início a uma CPI para apurar os possíveis desvios de recursos no Hospital Padre Zé, uma questão que gerou grande repercussão na sociedade paraibana. No entanto, com a negativa do Tribunal, a possibilidade de investigação formal por parte da Assembleia Legislativa foi encerrada.