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Segurança Alimentar: Mortes por desnutrição caem vertiginosamente após a pandemia em Campina Grande

Os dados do Sistema de Informação da Mortalidade (SIM) demonstram que as mortes por desnutrição caíram vertiginosamente em Campina Grande após a pandemia da covid-19. Entre 2021 e 2022, a redução foi de quase 80%. Em 2023, a cidade não registrou nenhuma morte por desnutrição.

Foto: divulgação

Os dados do Sistema de Informação da Mortalidade (SIM) demonstram que as mortes por desnutrição caíram vertiginosamente em Campina Grande após a pandemia da covid-19. Entre 2021 e 2022, a redução foi de quase 80%. Em 2023, a cidade não registrou nenhuma morte por desnutrição.

Em 2019, antes da pandemia, foram registradas 5 perdas. Em 2020, primeiro ano da emergência sanitária, o número saltou para 20 e em 2021, ano mais crítico da pandemia, foram registradas 19 perdas por desnutrição. Em 2022, esse número caiu para 4 e em 2023 não foi registrada nenhuma morte por essa causa.

Neste mês de agosto, período das Conferências Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional, a Prefeitura de Campina Grande abriu o Prato do Povo, restaurante popular no Distrito dos Mecânicos que oferta 500 refeições por dia ao preço de R$ 1. A ideia é ampliar o número de refeições para mil pratos por dia até o final do ano.

O programa municipal de Segurança Alimentar visa a outras ações de combate à fome a médio prazo, como a abertura de mais restaurantes nos bairros Jeremias, Catingueira, José Pinheiro e Aluízio Campos e a concessão de microcrédito para a geração de empregos e de apoio ao empreendedorismo.

Ações integradas – Paralelamente, ações como o Consultório na Rua, da Secretaria Municipal de Saúde, levam cuidados em saúde integral para pessoas vivendo em situação de rua, além de alimentos em algumas das ações. O Programa Saúde na Escola também promove ações de acompanhamento às crianças matriculadas na Rede Municipal de Ensino.

A Secretaria Municipal de Assistência Social também oferta alimentação para estes grupos nas Casas de Acolhimento e mantém iniciativas importantes como o Espaço Humanitário do Refugiado Migrante Warao, que abriga dezenas de pessoas dessa etnia indígena do povo venezuelano no bairro Jeremias.

“A Segurança Alimentar é uma questão de saúde pública coletiva, de políticas sociais e humanitárias e toda a Prefeitura de Campina Grande está entrelaçando serviços, juntando a Sociedade Civil Organizada, sob o comando da Semas, para ampliarmos nossas ações. Lamentamos profundamente as mortes anteriormente registradas porque é inconcebível que nossos irmãos ainda morram por desnutrição, mas comemoramos muito o fato de não termos nenhum registro de perda de nenhum campinense por desnutrição em 2023. Vamos seguir buscando ações e alternativas para combater de forma eficaz a fome na cidade”, disse o secretário de Saúde, Gilney Porto.

Bolsa Família – Uma medida que garante renda às pessoas em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar é o programa Bolsa Família. A Prefeitura de Campina Grande alerta para o fato de que os beneficiários precisam fazer o acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde neste segundo semestre para atender às condicionalidades em saúde e garantir a manutenção do benefício. Os beneficiários devem procurar uma UBS para realizar esse acompanhamento. Campina Grande tem mais de 30 mil pessoas/famílias cadastradas no programa de transferência de renda.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba