nesta quarta-feira

Hospital de Trauma de Campina Grande faz parto planejado em mulher vítima de queimadura

Foto: reprodução

A equipe do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande realizou, na manhã desta quarta-feira (2), um parto planejado em uma mulher vítima de queimadura, internada na última semana na unidade, após sofrer um acidente doméstico. A mulher de 34 anos, grávida de 30 semanas, deu entrada na UTI do hospital na sexta-feira (28) com cerca de 50% do corpo queimado. Desde então, vem sendo assistida pelas equipes médicas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de cirurgia plástica e obstetrícia.

Devido à gravidade do quadro clínico da paciente, a equipe médica do Trauma-CG e mais a equipe de obstetrícia optaram pelo procedimento do parto antecipado da criança. O procedimento cirúrgico durou cerca de 40 minutos e foi conduzido pela médica obstetra do Hospital Regional de Queimadas, Thaíse Villarim Oliveira.

O bebê, do sexo masculino, nasceu às 9h05 da manhã, por meio de uma cesárea sem intercorrências, pesando 1,100 kg. Mesmo sem perfil de maternidade, o procedimento foi realizado no próprio bloco cirúrgico do Hospital de Trauma, com o apoio das equipes de assistência da UTI Adulta e UTI Pediátrica. O suporte de materiais e equipamentos foi dado pelo Hospital Regional de Queimadas.

De acordo com a médica obstetra Thaise Villarim, o estado do recém-nascido é estável, apesar do quadro clínico da mãe e da prematuridade. O bebê foi transferido para a UTI neonatal da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), na ambulância do Coração Paraibano. A mãe segue em estado grave, acompanhada na Unidade de Terapia Intensiva por uma equipe multidisciplinar.

“A equipe segue fazendo todo o possível pela vida dos dois, mãe e filho, e torcendo pelas melhoras de ambos. Foi um procedimento muito tranquilo”, destacou ela.

De acordo com o diretor técnico do Trauma-CG, Flávio Daniel da Cruz, a cesárea realizada na unidade hospitalar foi uma situação que exigiu bastante alinhamento entre a equipe médica junto com a equipe obstetra do Hospital Geral de Queimadas. “Diante do caso, foi decidido o procedimento cirúrgico (cesárea) pensando no melhor para o binômio mãe-bebê. Tudo foi alinhado e explicado aos familiares”, afirmou Flávio.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba