patrimônio sacro

Catedral de Campina Grande aprimora ainda mais sua beleza artística

Desde junho de 2017 a Catedral de Nossa Senhora da Conceição, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), passa por importantes serviços de reconstituição do seu patrimônio sacro

Quem adentra à Catedral de Campina Grande, no mínimo, nota as diferenças artísticas que abrilhantam o espaço.

São as cores que se comunicam nas imagens, nos quadros, no altar Altar Mor, que está em fase final da sua reconstituição.

Desde junho de 2017 a Catedral de Nossa Senhora da Conceição, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), passa por importantes serviços de reconstituição do seu patrimônio sacro.

Nessa perspectiva, o padre Luciano Guedes, Pároco da Catedral, pesquisou e apresentou ao Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba uma importante documentação sobre este espaço, objeto de sua incursão acadêmica, historicizando as diversas etapas que compuseram a longa permanência da Catedral como marco fundacional da cidade, desde fins do século XVIII.

No seu trabalho, discorreu sobre “Renovação e saudade no Templo do Senhor (1964-1969)”. Ainda em 2017 deu-se toda pintura interior do templo com destaque para as colunas, arcos e capitéis, valorizando desse modo, a beleza de sua arquitetura neo-clássica.

Em 2018 a Catedral recebeu a recomposição do seu teto em madeira com a releitura temática da Imaculada Conceição em pintura; em paralelo fez-se o embelezamento dos nichos dos Santos que compõem os corredores laterais da igreja.

Em 2019, ocasião em que a paróquia celebra o Jubileu dos seus 250 anos de fundação, foi a vez de reconstruir o seu Altar-Mor que está sendo preparado para a Festa da padroeira.

O pároco com ajuda de muitos colaboradores restituiu os castiçais e adquiriu as imagens de São Francisco e São Luís para retornarem ao seu lugar, ladeando Nossa Senhora da Conceição.

Os serviços de execução do Altar são acompanhados por Planalto Arquitetura, a cargo de Brenan Mota e equipe. Os acabamentos e trabalho artístico tem à frente Paulo Francisco, pintor olindense. O artesão Francisco José, também de Olinda, encarregou-se do restauro e confecção de peças em metais.

A Igreja Matriz de Campina Grande chega aos seus 250 anos ornada por um substancioso acervo artístico, fruto da participação dos fieis, pastorais e grupos.Todos esses empreendimentos preparam a Igreja-Mãe de Campina Grande para a celebração do seu aniversário jubilar.

Fonte: Paraíba Online
Créditos: Paraíba Online